Diante do crescimento da construção civil no Sul do País, a Knauf do Brasil traz para Maringá os lançamentos do sistema a seco; estética e isolamento acústico estão entre as vantagens.
Desde 1995, quando chapas do sistema drywall começaram a ser produzidas no Brasil, até hoje a construção civil já utilizou um total de 150 milhões de metros quadrados do gesso. O consumo anual de chapas já se aproxima dos 30 milhões de metros quadrados e está em expansão: nos dois últimos anos, cresceu 25% ao ano e, em 2009, deve crescer de 5% a 10%, segundo estimativas da Associação Brasileira dos Fabricantes de Chapas para Drywall.
[center](Foto: Divulgação)

Teto de restaurante feito com chapas
Knauf Cleaneo Acústico que neutralizam
odores e absorve a sonoridade[/center]
Diante desse contexto, e da percepção de que o sistema tem conquistado cada vez mais espaço no mercado da região Sul do País, principalmente no Paraná e especificamente em Maringá, a Knauf do Brasil – multinacional alemã e referência mundial em sistemas de construção a seco (drywall) –, ofereceu no último dia 27 em Maringá, uma palestra gratuita sobre “Sistema Drywall – Soluções Técnicas”.
O engenheiro civil Omair Zorzi, gerente técnico da Knauf do Brasil, foi quem ministrou a palestra. “Sempre que visito Maringá me surpreendo com o crescimento da construção civil na região”, declara. Durante o evento, Zorzi apresentou o lançamento dos novos padrões da linha Cleaneo Slotline B6 e B4, e dos forros removíveis Danoline.
“O primeiro é utilizado em forros e muito aceito em restaurantes”, explica. O material é todo furado o que lhe confere maior apelo estético, com a funcionalidade de isolante acústico e catalisador de odores. “No Rio de Janeiro e São Paulo é muito utilizado e a vantagem de inserí-lo no restaurante é que tira o cheio dos alimentos do ambiente”, completa.
Já a linha Danoline, segundo o gerente técnico, é mais utilizada em salas comerciais. O motivo é que permite fácil acesso às instalações elétricas por ser removível.
“O material permite esconder esteticamente os fios das instalações e, quando for preciso mexer na fiação, é só retirar as placas e, depois, colocá-las novamente no lugar”, afirma, ressaltando que não é preciso quebrar o gesso. O produto, que está sendo lançado no Sul do País, também já tem grande aceitação em São Paulo e Rio de Janeiro.
Vantagens gerais
Em linhas gerais, o engenheiro explica que o sistema drywall permite rapidez na execução, liberdade de criação, melhor acabamento e flexibilidade. Além disso, é mais leve e apresenta melhor isolamento acústico do que o sistema convencional de alvenaria.
Outro benefício é que evita a produção de entulho no canteiro de obras por ser um sistema de montagem produzido sob medida. “Hoje 30% do material de alvenaria utilizado na construção de um prédio vai para o lixo, com o gesso esse número é significativamente reduzido”.
Outra economia é na parte estrutural da construção, por causa da leveza da parede de drywall, que pesa em média 25 quilos, enquanto uma de alvenaria chega a 200 quilos.
“Muitos shoppings começam a utilizar, uma vez que precisam de paredes altas. Com o gesso, além de leveza ganham rapidez na construção, isolamento acústico e flexibilidade, porque se precisar mudar uma parede de lugar o gesso é mais prático e produz menos entulho do que o sistema convencional”, argumenta.
O engenheiro também diz que os cinemas do Brasil, inclusive de Maringá, são construídos com drywall, porque com uma sala ao lado da outra precisam de perfeito isolamento acústico.
Por Graziela Castilho ( gcastilho@odiariomaringa.com.br )
Fonte: O Diário do Norte do Paraná
Comente o texto acima, sua opinião é muito importante para nós.