As pérgolas podem ser utilizadas como suporte para uma videira, ao invés do arame.
Podem ser escolhidos vários tipos de uvas, como a rosada, a uva-itália, a uva-pretinha e a moscatel. Os tipos com folhagem mais viçosa nem sempre produzem os melhores frutos, por isso é preciso decidir se é mais importante a aparência ou o sabor. Mudas de viveiros normalmente resultam do enxerto de duas variedades, uma americana e outra européia, e são mais resistentes a pragas e doenças. Mesmo sendo forte, a videira se desenvolve melhor em lugares ensolarados e protegidos do vento.
O plantio pode ser executado da seguinte forma: nas duas extremidades da estrutura, abre-se uma cova com aproximadamente 35cm de profundidade e 40cm de lado e coloca-se uma camada de brita no fundo para a drenagem. Acima dela, uma mistura de duas partes de terra adubada e uma de areia cobre as raízes.
No primeiro ano após o plantio é necessário fazer uma poda radical, deixando o ramo principal e apenas duas gemas de cada galho lateral. Após a florada dos anos seguintes (sempre no final do verão), corta-se obliquamente os galhos laterais, deixando novamente duas gemas do último ramo e eliminando também os raminhos que tenham folhas ou flores fracas.
Durante o período de amadurecimento, adicionar adubo líquido à rega diária, o que resultará em frutos mais doces.
Fonte: Revista Arquitetura & Construção - abr/98.
Videiras em Pérgola
- Leandro
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