Imóveis cada vez menores
Enviado: 16 de Novembro de 2009 às 10:35
Eles são a preferência dos solteiros e das famílias pequenas. Mas a demanda ainda é maior do que a oferta em alguns locais.
Os últimos estudos apresentados pelo IBGE mostram que as famílias brasileiras estão menores. Esse perfil exige um novo olhar das empresas de construção civil. Antigamente, os apartamentos mais procurados eram os de três e quatro quartos. Hoje, a atenção volta-se aos menores.
As imobiliárias apontam que há uma demanda mensal de cerca de 500 clientes à procura de imóveis compactos. E somente 30% são atendidos de imediato. “A procura por esses imóveis sempre foi muito grande, mas o que falta mesmo é a oferta para atender aos clientes. A quantidade é pouca e também é sempre difícil para saber quando um está disponível para venda ou locação”, afirma a gerente comercial da imobiliária Beiramar Imóveis, Cristiane Vaneli.
Já o gerente de vendas da MGarzon Empreendimentos Imobiliários, Eduardo Pinheiro, diz que os apartamentos mais compactos, com um ou dois quartos, batem recorde de vendas na incorporadora. “Existe em Brasília, principalmente na MGarzon, uma gama enorme de imóveis para todos os gostos e bolsos. Nós confirmamos o sucesso das vendas dos apartamentos compactos de um e dois quartos, não deixando de citar também que o preço final é menor”, ressalta.
As unidades de um ou dois quartos são as mais procuradas por solteiros, jovens recém-casados, pessoas vindas de outros estados ou famílias pequenas. Até mesmo por serem mais baratos.
“Vale ressaltar que o público migratório para nossa capital é enorme, devido as oportunidades de estudo, concursos, trabalho, levando em conta que temos a maior renda per capita do país. Hoje em dia, com as facilidades de financiamento, a prestação é muito parecida com o valor de um aluguel e proporciona condições para as pessoas comprarem esse tipo de imóvel,” diz o diretor da MGarzon.
O diretor da Lopes Royal, Marco Antônio Demartini, confirma esta constante procura por imóveis menores por parte de um segmento da população. “Lançamos em Águas Claras um empreendimento com um e dois quartos e em um fim de semana vendemos todos”, revela.
O diretor comercial da JGM Empreendimentos Imobiliário, Marcos Carçonia, afirma que há um procura e uma certa demanda para este tipo de empreendimento, principalmente para atender clientes da área econômica. “As cidades de Samambaia e Ceilândia não têm muito este tipo de imóvel. Elas seriam cidades interessantes para ter, pois possuem o metro quadrado mais barato”, conclui.
A moradora de Samambaia Jordélia Queiroz conta que passou por dificuldades na hora de alugar um apartamento compacto na cidade, pois não encontrava um imóvel que unisse conforto e espaço.
“Independentemente da quantidade de quartos, o cliente quer um empreendimento que ofereça um tamanho satisfatório e a conveniência de uma boa estrutura de lazer”, afirma Eduardo Pinheiro, da MGarzon.
Matéria de Josiane Borges da Redação Jornal da Comunidade
Fonte: Jornal da Comunidade
Os últimos estudos apresentados pelo IBGE mostram que as famílias brasileiras estão menores. Esse perfil exige um novo olhar das empresas de construção civil. Antigamente, os apartamentos mais procurados eram os de três e quatro quartos. Hoje, a atenção volta-se aos menores.
As imobiliárias apontam que há uma demanda mensal de cerca de 500 clientes à procura de imóveis compactos. E somente 30% são atendidos de imediato. “A procura por esses imóveis sempre foi muito grande, mas o que falta mesmo é a oferta para atender aos clientes. A quantidade é pouca e também é sempre difícil para saber quando um está disponível para venda ou locação”, afirma a gerente comercial da imobiliária Beiramar Imóveis, Cristiane Vaneli.
Já o gerente de vendas da MGarzon Empreendimentos Imobiliários, Eduardo Pinheiro, diz que os apartamentos mais compactos, com um ou dois quartos, batem recorde de vendas na incorporadora. “Existe em Brasília, principalmente na MGarzon, uma gama enorme de imóveis para todos os gostos e bolsos. Nós confirmamos o sucesso das vendas dos apartamentos compactos de um e dois quartos, não deixando de citar também que o preço final é menor”, ressalta.
As unidades de um ou dois quartos são as mais procuradas por solteiros, jovens recém-casados, pessoas vindas de outros estados ou famílias pequenas. Até mesmo por serem mais baratos.
“Vale ressaltar que o público migratório para nossa capital é enorme, devido as oportunidades de estudo, concursos, trabalho, levando em conta que temos a maior renda per capita do país. Hoje em dia, com as facilidades de financiamento, a prestação é muito parecida com o valor de um aluguel e proporciona condições para as pessoas comprarem esse tipo de imóvel,” diz o diretor da MGarzon.
O diretor da Lopes Royal, Marco Antônio Demartini, confirma esta constante procura por imóveis menores por parte de um segmento da população. “Lançamos em Águas Claras um empreendimento com um e dois quartos e em um fim de semana vendemos todos”, revela.
O diretor comercial da JGM Empreendimentos Imobiliário, Marcos Carçonia, afirma que há um procura e uma certa demanda para este tipo de empreendimento, principalmente para atender clientes da área econômica. “As cidades de Samambaia e Ceilândia não têm muito este tipo de imóvel. Elas seriam cidades interessantes para ter, pois possuem o metro quadrado mais barato”, conclui.
A moradora de Samambaia Jordélia Queiroz conta que passou por dificuldades na hora de alugar um apartamento compacto na cidade, pois não encontrava um imóvel que unisse conforto e espaço.
“Independentemente da quantidade de quartos, o cliente quer um empreendimento que ofereça um tamanho satisfatório e a conveniência de uma boa estrutura de lazer”, afirma Eduardo Pinheiro, da MGarzon.
Matéria de Josiane Borges da Redação Jornal da Comunidade
Fonte: Jornal da Comunidade