Londres, 12 nov (EFE).- Em todo o mundo a construção civil voltará a crescer até 2011, sendo que a recuperação será puxada pelos países emergentes, devido ao crescimento da economia e da população, entre estes o Brasil que terá uma posição de destaque.
Segundo os analistas, o gigante brasileiro será beneficiado principalmente pela realização do Mundial de Futebol de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016, que terá como consequência à expansão da construção civil de 6,5% entre 2009 e 2014.
Esta é a principal conclusão de um relatório elaborado pelas consultoras Oxford Economics - vinculada à prestigiosa universidade britânica - e Global Construction Perspectives, que faz uma projeção global para o setor da construção na próxima década e hoje foi apresentado em Londres.
Conforme as projeções, o setor mundial de construção civil deverá movimentar US$ 12,7 trilhões (8,8 trilhões de euros) em 2020, 70% a mais que em 2009.
Serão os países emergentes os que devem liderar a recuperação, pois nestes mercados a atividade crescerá na próxima década 110%.
Até 2020, países como China, Índia, Brasil, Polônia, Turquia, Vietnã, Rússia, México e Indonésia representarão 55% do total da atividade construtora mundial, contra 35% que significavam em 2005.
Apesar do auge que experimentará o Brasil, está previsto que a construção no conjunto da América do Sul e da América Central aumente em média 5% durante a próxima década, transformando a região emergente de maior crescimento.
A atividade aumentará até 2020 em torno de 4,2% na Argentina, 4% na Colômbia e cerca de 6% no México, segundo as estimativas.
Uma das condições levadas em conta pelos analistas é a política ambiental dos países emergentes, menos restritiva que a das nações desenvolvidas durante a próxima década.
O único país desenvolvido que figura entre os que mais crescerão na próxima década são os EUA, com uma média de 4,7%, um aumento na construção de moradias residenciais entre 2009 e 2014, que chegará a 9,8%.
Uma das surpresas do relatório é a inclusão da Nigéria como o Estado onde a atividade crescerá fortemente até 2020, devido ao aumento demográfico e à necessidade de investir em infraestrutura, o dinheiro obtido pela exploração de seus recursos naturais, entre estes o petróleo.
O estudo - patrocinado pelas construtoras Cemex, Holcim, Lafarge e Orascom e que está à venda na Internet por mais de 300 euros - também destaca à China como mercado em expansão, onde projeta um crescimento entre 2009 e 2020 próximo a 8%.
Pelo relatório, o imóvel residencial representa 57% do mercado da construção no país asiático, principalmente por causa da mudança em massa de população da rural à cidade.
Fonte: EFE / G1
Emergentes liderarão recuperação da construção ...
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