Construção civil contrata 479 no Grande ABC
Enviado: 01 de Outubro de 2009 às 12:53
O setor da construção civil encerrou agosto com saldo positivo de 479 postos de trabalho no Grande ABC. Isso representa quase o dobro do obtido em julho: 216 contratações.
Segundo dados do Sinduscon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo), o município que mais contratou foi São Caetano, com 333 vagas. Por outro lado, Diadema foi quem mais demitiu, pois amargou saldo negativo de 112 trabalhadores.
Para Rosana Carnevalli, diretora-adjunta do Sinduscon-SP, São Caetano gerou mais emprego por conta de novos lançamentos que estavam apenas aguardando sinalização de melhora da economia para dar início às obras.
Antes da crise, o governo municipal anunciou que seria instituída uma Lei de Zoneamento para limitar o coeficiente de aproveitamento do terreno. Por exemplo, se a área possui 1.000 m², ela terá um limite de verticalização. Hoje isso não é controlado. "Houve então uma estocagem de terrenos, já que a lei foi retardada pela crise e deve ser instituída somente no ano que vem."
A lei deve provocar uma redução de até 50% na altura dos edifícios, o que limita também a lucratividade dos empreendedores. Enquanto isso não acontece, eles correm para incorporar. Vale lembrar que São Caetano possui o m² mais caro da região.
Quanto a Diadema, a diretora aponta que as perdas não foram tão significativas, já que 100 vagas preenchem um ou dois canteiros de obra. Portanto, o motivo das demissões se deve, provavelmente, a alguma construção encerrada.
"Um fator que deve beneficiar cidades como Diadema e Mauá é a procura por imóveis abaixo de R$ 150 mil, que em São Caetano, por exemplo, não é viável pelo custo dos terrenos", cita. De acordo com Rosana, a crise acabou sendo positiva para os financiamentos voltados às produções de obras, que ainda não deram as caras por conta da burocracia, que leva até seis meses para liberar a verba. Portanto, novos empreendimentos estão por vir.
Por Soraia Abreu Pedrozo do Diário do Grande ABC
Fonte: Diário do Grande ABC
Segundo dados do Sinduscon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo), o município que mais contratou foi São Caetano, com 333 vagas. Por outro lado, Diadema foi quem mais demitiu, pois amargou saldo negativo de 112 trabalhadores.
Para Rosana Carnevalli, diretora-adjunta do Sinduscon-SP, São Caetano gerou mais emprego por conta de novos lançamentos que estavam apenas aguardando sinalização de melhora da economia para dar início às obras.
Antes da crise, o governo municipal anunciou que seria instituída uma Lei de Zoneamento para limitar o coeficiente de aproveitamento do terreno. Por exemplo, se a área possui 1.000 m², ela terá um limite de verticalização. Hoje isso não é controlado. "Houve então uma estocagem de terrenos, já que a lei foi retardada pela crise e deve ser instituída somente no ano que vem."
A lei deve provocar uma redução de até 50% na altura dos edifícios, o que limita também a lucratividade dos empreendedores. Enquanto isso não acontece, eles correm para incorporar. Vale lembrar que São Caetano possui o m² mais caro da região.
Quanto a Diadema, a diretora aponta que as perdas não foram tão significativas, já que 100 vagas preenchem um ou dois canteiros de obra. Portanto, o motivo das demissões se deve, provavelmente, a alguma construção encerrada.
"Um fator que deve beneficiar cidades como Diadema e Mauá é a procura por imóveis abaixo de R$ 150 mil, que em São Caetano, por exemplo, não é viável pelo custo dos terrenos", cita. De acordo com Rosana, a crise acabou sendo positiva para os financiamentos voltados às produções de obras, que ainda não deram as caras por conta da burocracia, que leva até seis meses para liberar a verba. Portanto, novos empreendimentos estão por vir.
Por Soraia Abreu Pedrozo do Diário do Grande ABC
Fonte: Diário do Grande ABC