Governo foi ágil nas medidas para setor da construção civil

[Equipe GdO]

BRASÍLIA - O setor da construção civil é uma das principais alavancas de desenvolvimento do País. No segundo semestre do ano passado, durante os primeiros meses da deflagração da crise financeira internacional, essa estratégica cadeia produtiva sentiu a retração dos negócios e ameaçou cancelar lançamentos e fazer muitas demissões.

O governo federal foi ágil na tomada de decisões e garantiu a continuidade das obras, novos lançamentos, créditos para a aquisição da casa própria e a manutenção dos empregos. Os recursos da poupança e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) foram decisivos para os negócios do setor.

Comparar os resultados da construção civil em 2009 com relação aos alcançados em 2008 (com referência à 2007), não seria justo, de acordo com Paulo Safady Simão, presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).

"Apesar das medidas do governo, que impediram a paralisação do setor, 2009 foi o período mais crítico da crise do sistema financeiro norte-americano com reflexos em toda a economia mundial. O Brasil sofreu menos, mas sentiu o impacto da crise", segundo ele.

"O próximo ano, no entanto, deverá ser muito promissor e momento de retomada do crescimento da construção civil no ritmo dos negócios em 2008", acredita o empresário.

Fonte: Agência SEBRAE / DCI


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