Construção civil ainda amarga preço alto nos insumos

[center]Construção civil ainda amarga preço alto nos insumos[/center]
Alta tecnologia na construção civil é apresentada na 1ª ExpoConstruir 2009. Apesar disso, o setor convive com preços altos dos insumos enquanto aguarda produção local dos materiais básico

Uma casa feita com restos processados de garrafa pet, balde, cadeira e todo o material plástico que descartamos. Em tempos de responsabilidade com a natureza, essa realidade é um dos exemplos de tecnologia mostrados na 1ª feira ExpoConstruir 2009, no Centro de Convenções.

Além disso, pastilhas de revestimento inoxidável de alta durabilidade, elevadores pré-montados para portadores de necessidades especiais que ocupam apenas dois metros quadrados e outros.

Apesar do avanço tecnológico e do aquecimento do segmento, os insumos básicos não apresentam queda de preço. De acordo com o presidente do Sindicato da Indústria de Construção Civil (Sinduscon) do Ceará, Roberto Sérgio Ferreira. “Nenhum preço baixou. O milheiro de tijolo, por exemplo, em dois meses subiu de R$ 200 reais para R$ 275 reais”, comenta.

Ainda segundo Ferreira, outros insumos com significativa elevação de preços foram os tubos e conexões. “Canos de PVC subiram 24% entre julho e agosto”, comenta.

Cimento
O cimento também passará para a produção local. A Cooperativa da Construção Civil do Ceará (Coopercon), em parceria com outros grupos econômicos, está montando uma fábrica de cimento, mas a produção está prevista para chegar ao mercado em agosto de 2010. Só aí poderá influenciar o preço no Estado. O presidente da Coopercon, Otacílio Valente, confirma que a fábrica está prevista para começar a operar em agosto de 2010.

Valente diz que está sendo fabricada na Alemanha uma moageira de cimento que deverá chegar em fevereiro de 2010. Instalada no Complexo Portuário do Pecém, sairão dela 30 mil toneladas por ano de cimento, com investimentos declarados de R$ 55 milhões.

Ainda segundo o presidente da Coopercon, também está sendo construída uma fábrica de cimento pelos grupos M. Dias Branco, Sarkis e a cearense Jaguar (conjunto de 18 construtoras locais associadas à cooperativa). Localizada em Quixeré vai acrescer à produção 75 mil toneladas com geração de 350 empregos diretos, frutos do investimento de R$ 250 milhões de reais. (Hamilton Nogueira)

Fonte: O Povo Online

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