Feira dos pesos pesados

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Feira dos pesos pesados

Mensagem por Equipe GdO »

[center]M&T Expo fechou edição 2009 em São Paulo com mais de 41 mil visitantes
e projetando negócios de R$ 3 bilhões para os próximos três anos
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[center]Fotos: Joana Gontijo/Portal Uai
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Fabricantes de equipamentos estão otimistas com a recuperação da economia[/center]Longe da crise, o segmento de máquinas e equipamentos para obras de infraestrutura comemorou os resultados da M&T Expo - 7a Feira Internacional de Equipamentos para Construção e 5a Feira Internacional de Equipamentos para Mineração, que foi realizada no início de junho em São Paulo, figurando como maior evento do ramo na América Latina e o terceiro maior do mundo. A M&T Expo fechou esta edição projetando negócios da ordem de R$ 3 bilhões para os próximos três anos, e teve mais de 41 mil visitantes - pelo menos 60% a mais em comparação à edição anterior, reunindo pessoas vindas de países latinoamericanos e outros estados brasileiros. Novidades e lançamentos não faltaram para quem foi aproveitar as boas oportunidades de compra desta que foi consolidada como a feira do PAC da construção.

[center]Veja mais fotos da feira[/center]
Realizada pela Sobratema (Associação Brasileira de Tecnologia para Equipamentos e Manutenção), em parceria com a Alcantara Machado, a feira reuniu 425 expositores e mais de 500 marcas, com mais de mil equipamentos expostos com valor médio de R$ 200 mil. Quem esteve em São Paulo também pôde ver exposições dinâmicas e interativas dos equipamentos, além de apresentações de balés e shows de máquinas, que surpreendiam o público várias vezes ao dia. Do total, 191 empresas mostraram seus produtos pela primeira vez no país, o que comprova o interesse do mercado internacional sobre as obras de infraestrutura no Brasil e na América Latina, considerando-as solução para a crise mundial.

"Durante a fase anterior à realização visitamos países para contatar as principais associações empresariais ligadas à construção e à mineração, no sentido de levar essa mensagem de latinidade e convidá-los para participar conosco da feira. A acolhida foi muito calorosa e estiveram presentes representantes da Argentina, Bolívia, Cuba, Colômbia, Equador, Peru, Venezuela e Uruguai", informa o presidente da Sobratema, Afonso Mamede.

Leandro Oliveira, de 28 anos, foi conferir as novidades e se apresentou como comprador. "Aqui tem uma diversidade boa de equipamentos, acessórios, máquinas, e isso enriquece nosso conhecimento acerca da tecnologia, além de ser um espaço para fortalecer os contatos para futuras negociações, onde eu consigo facilidade para fazer novas aquisições". O engenheiro e empresário José Bruno Neto, 51, foi à M&T Expo com a certeza de encontrar novas tecnologias, processos e melhorias em desenvolvimento, e se atualizar acerca do que está acontecendo no mercado. "São marcas consagradas, e acredito que uma feira deste porte é sempre uma oportunidade para novos fornecedores e fabricantes que estão buscando espaço".

Já o engenheiro mecânico Marcelo de Araújo, de 45 anos, que trabalha com equipamentos de perfuração aplicados em obras pesadas, no setor de locação e manutenção, acredita que a feira serve para aproximar fabricantes e usuários, o que poderia ser uma maneira de se conseguir preços mais competitivos que podem significar obras mais baratas. Rui Carlos Reiter, proprietário de uma empresa de terraplanagem em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, gostou dos lançamentos para a sua área de atuação, e fechou negócio. "Vou levar para o meu estado o que tem de melhor".

Gino Cucchiari, diretor de vendas da New Holland, e Roque Reis, diretor comercial da Case: momento é de reaquecimento, e setor está longe da crise

"Este ano a feira aconteceu em um momento de retomada, em um período muito oportuno, quando os negócios começam a retomar o seu desenvolvimento normal. Antes de caráter institucional, agora se transformou em uma feira de negócios", assinala o diretor de vendas da New Holland, nova marca de máquinas de construção do Grupo Fiat, Gino Cucchiari. Apresentando uma linha completa que vai de máquinas de 1 mil a 50 mil quilos, entre novidades em máquinas compactas que possibilitam a execução de obras viárias sem interrupção do trânsito - como mini pás-carregadeiras e escavadeira hidráulica de cinco toneladas (frente às 20 toneladas normais) -, de alta eficiência ocupando pouco espaço, a empresa superou as expectativas e comercializou 126 máquinas e gerou aproximadamente R$ 37 milhões em negócios, considerando equipamentos divididos em construção civil, infraestrutura, e mineração.

[center]RESULTADOS[/center]
A Case Construction Equipment mostrou na feira os lançamentos do último ano, com toda a linha de escavadeiras (que vai de 13, 16, 24 a 35 toneladas, importadas), a pá-carregadeira 921 (a maior da classe na empresa), um modelo comemorativo de 40 anos da minicarregadeira skid, na cor preta, além de lançamentos em empilhadeiras, motoniveladoras, escavadeiras hidráulicas, e uma retroescavadeira com sistema pro control, entre os 15 produtos que expôs dentre o total de 22 disponibilizados no mercado. A empresa contabilizou montante avaliado em R$ 63 milhões, com a venda de 314 equipamentos, número 200% maior do que a expectativa no início da feira. "O resultado alcançado é surpreendente. Mostra a importância desta feira para alavancar negócios e reforça que o Brasil é o país com as melhores condições para superar essa crise rapidamente, tanto na América Latina quanto no resto do mundo", avalia o diretor comercial, Roque Reis.

A Volvo Construction Equipment Latin America construiu um estande verde, com grande parte montada com materiais ecologicamente corretos e apresentou seus lançamentos em um show de máquinas. Os pipelayers PL4608 e PL4611 estavam entre os equipamentos apresentados, com capacidade inerente de giro em 360 graus que mantém o operador sempre de frente para a carga. "Esta é uma vantagem importante em relação às máquinas com side booms, onde o operador, no melhor dos casos, trabalha lateralmente a carga e, freqüentemente, precisa olhar para trás", afirma Yoshio Kawakami, presidente da empresa. A Terex vendeu 88 equipamentos, entre usinas de asfalto e máquinas para terraplanagem e construção civil, e a Caterpillar, com a comercialização de 438 equipamentos, computou aumento de quase 50% nas vendas em relação à edição de 2006.

Por Joana Gontijo - Lugar Certo

Fonte: Lugar Certo.com.br

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