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Estiagem incentiva construção civil

Enviado: 12 de Agosto de 2009 às 13:04
por Equipe GdO
[h3]Estiagem incentiva construção civil[/h3][center]Imagem[/center]
[center]No Estado, são mais obras públicas e privadas, gerando mais de 300 empregos diretos[/center]
O setor da construção civil é considerado o que mais emprega no Estado, obras públicas e privadas têm movimentado o ramo a ponto de se declara baixa demanda de profissionais com a qualificação exigida pelas empresas. O comércio também está abrindo mais vagas, confirma sindicato de trabalhadores da construção civil. De maio à agora o Acre já acumula crescimento de 12,4% de emprego no setor.
Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Construção Civil, José Adelmar Moura, Otimista é o que caracteriza a situação atual do mercado de trabalho nesse setor, segundo ele a estação climática e o incentivo federal a empresas de imóveis e construção diante da crise, são responsáveis pela situação positiva desse mercado.
“É comum nessa época do Ano, o número de obras aumentarem, porém o incentivo fiscal atribuído pelo governo federal ás empresas privadas que perceberam o potencial do Estado e estão também investindo aqui, contribuiu para a redução déficit de trabalho da construção civil apresentado durante o período chuvoso. O mercado não desacelerou, mais não houve avanços, que já é bem mais perceptível agora na estiagem. Com as reduções de impostos as empresas venderam mais material por um preço mais em conta que as construtoras também tiveram lucros e aumentaram os projetos. O Estado e a população também ganha muito com isso”, afirma.
A preocupação agora é com relação à qualidade da mão-de-obra e a formalização do serviço, segundo ele uma parceria firmada entre o Estado de a Federação das Indústrias do Acre (Fieac) irá especializar carpinteiros, eletricistas, pedreiros, pintores e outros profissionais da construção civil. O que garante ingresso desses profissionais no mercado de trabalho.


“Mão de obra qualificada é sempre muito procurada, aqui nosso empenho tem sido em conscientizar os trabalhadores da construção civil, a solicitarem a assinatura da carteira, mesmo que seja por um tempo curto de 6 à 8 meses, esse documento é uma garantia do trabalhador de ter acesso aos seus direitos como empregado e como cidadão. É uma profissão desgastantes então pensar em aposentadoria é garantir um no futuro um descanso merecido pelo árduo trabalho desempenhado”, relata o sindicalista.


Ele afirma ainda que o piso salarial do Acre está acima do valor pago nos Estado vizinhos e mais uma vez destaca a importância da formalização da atividades, que garante inclusive a fiscalização das condições de segurança no trabalho bem como outros direitos legais.


“Ainda existe muita resistência dos autônomos em aderir ao serviço formalizado por conta do valor da diária, que em virtude de não haver encargos tributários acaba sendo um pouco maior, só que os impostos como INSS significam investimento. Além disso, é um compromisso do empregador em pagar os valores estabelecidos em lei e oferecer ao empregado todas as condições de segurança no trabalho aos operários que realizam uma atividade de alto risco”, argumenta.


De acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregado (Caged), até o final do primeiro semestre desse ano o Acre apresentou desempenho positivo na geração de empregos no mês de maio. O estado criou 443 novos postos de trabalho no período, o que representa um crescimento de 0,79% em relação ao estoque de abril.

Por
Lyslane Mendes - lysmendes@pagina20.com.br


Fonte: Página 20