Construção civil enfrentará barreira, diz economista
Enviado: 10 de Agosto de 2009 às 20:49
[h3]Construção civil enfrentará barreira, diz economista[/h3]SÃO PAULO - Embora especialistas façam uma avaliação comum de que o setor de construção civil tem um grande potencial de expansão nos próximos anos, alguns deles apontam que há barreiras sérias que precisam ser removidas para elevar seu ritmo de crescimento.
Para o sócio da Consultoria Tendências, Juan Jensen, o incremento mais forte do setor não deve ocorrer em 2010, pois o atual governo não deverá mexer nas regras de remuneração da caderneta de poupança no ano eleitoral. Tais normas da poupança acabam levando os bancos a determinar um piso de juros para financiamentos às incorporadoras e compradores de imóveis. "Contudo, há boas chances das taxas dos juros para o setor baixarem a partir de 2011, caso se decida por alterar as regras de remuneração da poupança", frisou.
Na avaliação de Bráulio Borges, economista-chefe da LCA Consultores, o setor de construção civil deve registrar uma maior velocidade de crescimento em 2010 sobretudo devido aos investimentos públicos em infraestrutura. Segundo ele, o desembolso de recursos pelo governo federal em obras referentes ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) deve atingir R$ 36 bilhões em 2009 e subir para R$ 49 bilhões no próximo ano.
Outro programa do governo que promete mexer com o setor em 2010 é o Minha Casa, Minha Vida. Já é esperada para os próximos três anos uma média de 70 mil novas unidades, só na cidade de São Paulo, afirma o presidente do Secovi-SP, João Crestana.
Por Ciça Ferraz - Agência Estado
Fonte: DCI - De Olho na Notícia
Para o sócio da Consultoria Tendências, Juan Jensen, o incremento mais forte do setor não deve ocorrer em 2010, pois o atual governo não deverá mexer nas regras de remuneração da caderneta de poupança no ano eleitoral. Tais normas da poupança acabam levando os bancos a determinar um piso de juros para financiamentos às incorporadoras e compradores de imóveis. "Contudo, há boas chances das taxas dos juros para o setor baixarem a partir de 2011, caso se decida por alterar as regras de remuneração da poupança", frisou.
Na avaliação de Bráulio Borges, economista-chefe da LCA Consultores, o setor de construção civil deve registrar uma maior velocidade de crescimento em 2010 sobretudo devido aos investimentos públicos em infraestrutura. Segundo ele, o desembolso de recursos pelo governo federal em obras referentes ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) deve atingir R$ 36 bilhões em 2009 e subir para R$ 49 bilhões no próximo ano.
Outro programa do governo que promete mexer com o setor em 2010 é o Minha Casa, Minha Vida. Já é esperada para os próximos três anos uma média de 70 mil novas unidades, só na cidade de São Paulo, afirma o presidente do Secovi-SP, João Crestana.
Por Ciça Ferraz - Agência Estado
Fonte: DCI - De Olho na Notícia