Vendas de cimento apontam momento ruim da construção
Enviado: 06 de Agosto de 2009 às 21:58
As vendas de cimento no mercado interno, termômetro da construção civil, retornou aos patamares do ano passado. Nos 12 meses encerrados em julho, as vendas somaram 50,9 milhões de toneladas, mesmo volume de novembro de 2008.
O resultado não foi pior porque construções iniciadas antes da crise não foram interrompidas. Não se para obra a partir de um determinado estágio. Mas sem novos lançamentos imobiliários, o setor que esperava crescer 8% neste ano agora trabalha com uma taxa próxima de zero e não descarta queda.
Segundo José Otávio Carvalho, vice-presidente executivo do Sindicato Nacional da Industria de Cimento (Snic), o mês de julho mostrou o primeiro sinal de efetiva retração na taxa de 12 meses. E existe uma tendência de piora, já que os lançamentos foram interrompidos no final do ano passado.
— O setor desacelerou com a piora da crise, mas continuou crescendo em ritmo menor. Só que em julho as vendas apontaram para baixo, com uma queda de 4,3% na comparação ao mesmo mês do ano passado — afirma José Otávio.
É uma sinalização ruim do atual momento da construção civil.
O setor de cimento reflete o momento imediato de obras no mercado imobiliário e de infraestrutura. Como o produto não resiste ao tempo e ocupa grande espaços, não existe formação de estoque. É da mão para boca, não fica no prato.
Segundo José Otávio, o setor deposita agora suas apostas no programa "Minha Casa Minha Vida", do governo federal, o que poderá evitar quedas fortes e segurar o patamar das vendas nos atuais níveis, após crescimento de 10% ano a ano desde 2006.
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[left]Enviado por Bruno Villas Bôas (6/8/2009 às14h56m)[/left]
[left]Fonte: O Globo.Com[/left]
O resultado não foi pior porque construções iniciadas antes da crise não foram interrompidas. Não se para obra a partir de um determinado estágio. Mas sem novos lançamentos imobiliários, o setor que esperava crescer 8% neste ano agora trabalha com uma taxa próxima de zero e não descarta queda.
Segundo José Otávio Carvalho, vice-presidente executivo do Sindicato Nacional da Industria de Cimento (Snic), o mês de julho mostrou o primeiro sinal de efetiva retração na taxa de 12 meses. E existe uma tendência de piora, já que os lançamentos foram interrompidos no final do ano passado.
— O setor desacelerou com a piora da crise, mas continuou crescendo em ritmo menor. Só que em julho as vendas apontaram para baixo, com uma queda de 4,3% na comparação ao mesmo mês do ano passado — afirma José Otávio.
É uma sinalização ruim do atual momento da construção civil.
O setor de cimento reflete o momento imediato de obras no mercado imobiliário e de infraestrutura. Como o produto não resiste ao tempo e ocupa grande espaços, não existe formação de estoque. É da mão para boca, não fica no prato.
Segundo José Otávio, o setor deposita agora suas apostas no programa "Minha Casa Minha Vida", do governo federal, o que poderá evitar quedas fortes e segurar o patamar das vendas nos atuais níveis, após crescimento de 10% ano a ano desde 2006.
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[left]Enviado por Bruno Villas Bôas (6/8/2009 às14h56m)[/left]
[left]Fonte: O Globo.Com[/left]