Santos: Construção civil mostra ritmo maior que de 2008
Enviado: 15 de Julho de 2009 às 21:59
[highlight=#ffffff][left][font=Verdana]Por Marcelo Eduardo dos Santos
A quantidade de projetos de empreendimentos imobiliários aprovados ou em fase de autorização pela Prefeitura de Santos no primeiro semestre está próxima de superar o total registrado em 2008.
Segundo balanço feito pelo Departamento de Obras Particulares a pedido de A Tribuna, de janeiro a junho do ano passado o órgão aprovou 18 empreendimentos e, de agosto a dezembro, outros 12, totalizando 30 em 2008.
No primeiro semestre deste ano, 12 empreendimentos foram aprovados pelo departamento e 15 estão em fase de autorização, um total de 27.
Os dados apontam o que o setor da construção vem anunciando nos últimos meses. A FGV Projetos, que faz pesquisas para o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon) avalia que desde de abril os indicadores do setor têm revelado recuperação, superando em alguns casos, como do registro de empregos, os níveis do ano passado.
"Se formos avaliar os números de 2008, eles praticamente estão sendo mantidos neste ano", afirma o secretário de Planejamento de Santos, Bechara Abdalla Pestana Neves, em relação aos dados dos empreendimentos aprovados.
Para ele, o setor da construção segue forte na região devido ao financiamento imobiliário que reduziu os juros e aumentou os prazos de pagamento, o que dá acesso às famílias de menor renda a prestações competitivas com os aluguéis.
O resultado disso, diz o secretário, é que os investimentos se espalharam para todos os segmentos da construção. Há uns três anos, lembra ele, os projetos estavam concentrados no alto padrão. Agora, permanecem sendo lançados empreendimentos com imóveis acima de R$ 1 milhão, ao mesmo tempo em que há moradias até R$ 150 mil ou mesmo entre R$ 200 mil e R$ 350 mil.
Construtores também afirmam que estão retomando projetos que foram engavetados logo após o pico da crise, em outubro. Segundo o diretor regional do Sindicato da Habitação (Secovi), Domingos Augusto Nini de Oliveira, o setor aumentou o ritmo de negócios em maio e junho, dando sinais de que o pânico que paralisou o mercado em outubro já começou a ser superado.
Os projetos aprovados pela Prefeitura não significam que obrigatoriamente serão executados. Neves explica que o início da construção depende ainda do pedido, por parte da empresa, de licença junto à Secretaria de Obras.
Em outubro, em todo o País as incorporadoras suspenderam empreendimentos que estavam prestes a serem lançados devido à desconfiança gerada pela crise mundial. "Paralisou-se o que ia ser lançado em novembro, quando o que estava projetado foi para a geladeira", explica Domingos. Na região, por exemplo, uma construtora paulistana negociou com os compradores o cancelamento de um projeto.
O ano passado foi marcado pelo paradoxo na construção. Enquanto no período outubro-dezembro dominou a incerteza e a queda dos negócios, nos meses anteriores o setor vivenciou um fantástico crescimento. Bastava acompanhar os inúmeros anúncios de lançamentos nos jornais e canteiros de obras espalhados por todo o País.
A retomada, agora, acontece com os pés no chão. O diretor regional do Sinduscon, Ricardo Beschizza, observa os indicadores com cautela. Para ele, ainda é cedo para afirmar que o setor crescerá. "A expectativa é que a curva parou de cair e começou a ficar linear".
Beschizza está empolgado com o programa Minha Casa, Minha Vida, que ele classifica de "fantástico"para a construção. A Caixa Econômica Federal realizou entre os dias 19 e 21 de junho o Feirão da Casa Própria, que movimentou R$ 158 milhões em crédito, 58% acima da meta para o evento. A grande estrela foi o plano, voltado para famílias com renda até R$ 4.650.
Fonte: A Tribuna Online
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A quantidade de projetos de empreendimentos imobiliários aprovados ou em fase de autorização pela Prefeitura de Santos no primeiro semestre está próxima de superar o total registrado em 2008.
Segundo balanço feito pelo Departamento de Obras Particulares a pedido de A Tribuna, de janeiro a junho do ano passado o órgão aprovou 18 empreendimentos e, de agosto a dezembro, outros 12, totalizando 30 em 2008.
No primeiro semestre deste ano, 12 empreendimentos foram aprovados pelo departamento e 15 estão em fase de autorização, um total de 27.
Os dados apontam o que o setor da construção vem anunciando nos últimos meses. A FGV Projetos, que faz pesquisas para o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon) avalia que desde de abril os indicadores do setor têm revelado recuperação, superando em alguns casos, como do registro de empregos, os níveis do ano passado.
"Se formos avaliar os números de 2008, eles praticamente estão sendo mantidos neste ano", afirma o secretário de Planejamento de Santos, Bechara Abdalla Pestana Neves, em relação aos dados dos empreendimentos aprovados.
Para ele, o setor da construção segue forte na região devido ao financiamento imobiliário que reduziu os juros e aumentou os prazos de pagamento, o que dá acesso às famílias de menor renda a prestações competitivas com os aluguéis.
O resultado disso, diz o secretário, é que os investimentos se espalharam para todos os segmentos da construção. Há uns três anos, lembra ele, os projetos estavam concentrados no alto padrão. Agora, permanecem sendo lançados empreendimentos com imóveis acima de R$ 1 milhão, ao mesmo tempo em que há moradias até R$ 150 mil ou mesmo entre R$ 200 mil e R$ 350 mil.
Construtores também afirmam que estão retomando projetos que foram engavetados logo após o pico da crise, em outubro. Segundo o diretor regional do Sindicato da Habitação (Secovi), Domingos Augusto Nini de Oliveira, o setor aumentou o ritmo de negócios em maio e junho, dando sinais de que o pânico que paralisou o mercado em outubro já começou a ser superado.
Os projetos aprovados pela Prefeitura não significam que obrigatoriamente serão executados. Neves explica que o início da construção depende ainda do pedido, por parte da empresa, de licença junto à Secretaria de Obras.
Em outubro, em todo o País as incorporadoras suspenderam empreendimentos que estavam prestes a serem lançados devido à desconfiança gerada pela crise mundial. "Paralisou-se o que ia ser lançado em novembro, quando o que estava projetado foi para a geladeira", explica Domingos. Na região, por exemplo, uma construtora paulistana negociou com os compradores o cancelamento de um projeto.
O ano passado foi marcado pelo paradoxo na construção. Enquanto no período outubro-dezembro dominou a incerteza e a queda dos negócios, nos meses anteriores o setor vivenciou um fantástico crescimento. Bastava acompanhar os inúmeros anúncios de lançamentos nos jornais e canteiros de obras espalhados por todo o País.
A retomada, agora, acontece com os pés no chão. O diretor regional do Sinduscon, Ricardo Beschizza, observa os indicadores com cautela. Para ele, ainda é cedo para afirmar que o setor crescerá. "A expectativa é que a curva parou de cair e começou a ficar linear".
Beschizza está empolgado com o programa Minha Casa, Minha Vida, que ele classifica de "fantástico"para a construção. A Caixa Econômica Federal realizou entre os dias 19 e 21 de junho o Feirão da Casa Própria, que movimentou R$ 158 milhões em crédito, 58% acima da meta para o evento. A grande estrela foi o plano, voltado para famílias com renda até R$ 4.650.
Fonte: A Tribuna Online
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