CEF libera crédito para materias de construção

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CEF libera crédito para materias de construção

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Linhas ganham novos prazos e limites; banco informa que não há burocracia

A partir desta semana, já estão disponíveis nas agências da Caixa Econômica Federal as novas condições para as linhas de compra de material de construção. Por determinação do Conselho Curador do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), o Construcard FGTS e as linhas para reforma de imóveis e compra de lotes urbanizados passaram por alterações no limite de financiamento e na renda familiar.

No Construcard FGTS, o limite de renda familiar subiu de R$ 1.900 para R$ 4.900 nas regiões metropolitanas de São Paulo,Rio de Janeiro, Distrito Federal e em municípios com mais de 500 mil habitantes. Nas demais cidades, o valor passou para R$ 3.900. Desde março passado, a linha deixou de exigir a garantia de fiança e aval e ampliou de 96 para 120 meses o prazo de amortização. O valor máximo de financiamento é de R$ 25 mil e a taxa de juros varia entre 5% e 8,16% ao ano, de acordo com a renda do tomador do empréstimo. Também é possível incluir 15% dos custos de mão de obra no valor financiado.

Acompanhando as mudanças, a Caixa ampliou o prazo de pagamento da linha que financia materiais de construção com recursos da poupança. Desde 22 de abril, o prazo passou de 42 para 60 meses. Nesta modalidade, o cliente tem entre dois e seis meses de carência para fazer as compras, período em que paga apenas os juros sobre o valor utilizado. A dívida só começa a ser amortizada após esta fase. Juntas, as etapas de compra e amortização, antes fixadas em até 42 meses, foram alteradas para 60 meses, de acordo com a escolha do cliente.

A gerente regional de pessoa física da superintendência da Caixa Econômica Federal do ABCD, Maria Cristina Farah, disse que estarão disponíveis R$ 100 milhões neste ano. “Esse crédito também pode ser utilizado para a compra de móveis planejados como, boxe, piscina, banheira, portões e pisos”, explicou. A média é que cada família possa receber cerca de R$ 30 mil a R$ 40 mil com o crédito.

O valor máximo de financiamento varia conforme a capacidade de pagamento aprovada para o tomador do empréstimo. A taxa de juros mensal é de 1,59% ao mês, mais a TR (Taxa Referencial). Somente em 2008, a modalidade movimentou R$ 1 bilhão em compras no setor da construção civil. Com a recente medida governamental que reduziu de 3% a 5% o IPI (Imposto Sobre Produtos Industrializados) de 30 itens de material de construção, o banco espera que os consumidores antecipem reformas e construções.

Opinião do sindicato - O presidente do Sindicato da Construção Civil de São Bernardo e Diadema, Cladeonor Neves da Silva, acredita que a facilidade para a compra de materiais de construção ajuda a desenvolver o consumo regional. “Essas medidas são importantes para combater a crise, mas a linha de crédito não pode ter tanta burocracia para ser aprovada senão o trabalhador se sentirá desmotivado pela demora”, opinou Cladeonor.

Além do Construcard, o Conselho Curador do FGTS alterou ainda as modalidades de reforma de imóveis. O limite de financiamento passou de R$ 70 para R$ 80 mil. A renda familiar foi ampliada de R$ 3 mil para R$ 4.900 nas regiões metropolitanas de São Paulo.

Burocracia - Para o diretor do Sindicato dos Bancários do ABC, Diego Costa, o papel da Caixa, como banco público, é oferecer créditos e fortalecer a atuação da linha social. “É uma maneira de intervir na economia local. A Caixa é burocrática, mas tem que cumprir a legalidade e formalidades. Ainda assim, o banco concede o crédito e não é tão trabalhoso como os bancos privados”, disse Costa.

A gerente regional da Caixa afirma que não há burocracia para o cliente que quiser tomar os empréstimos anunciados. De acordo com Maria, o banco também aceita a comprovação de renda informal. “Se trouxer todas as documentações o crédito pode ser aprovado no mesmo dia”, assegura Maria.

Por: Deise Cavignato (deise@abcdmaior.com.br)

Fonte: Jornal ABCD Maior
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