Custo da construção civil avança 3,57% em 2009, diz entidade

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Custo da construção civil avança 3,57% em 2009, diz entidade

Mensagem por Equipe GdO »

SÃO PAULO - O Custo Unitário Básico (CUB), índice que reflete a variação dos custos e é utilizado nos reajustes dos contratos do setor de construção civil, fechou o ano de 2009 com um aumento de 3,57% no Estado de São Paulo.

Em dezembro, o indicador não apresentou variação, segundo informações do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon) e da Fundação Getulio Vargas (FGV), responsáveis pela avaliação.

Este resultado é a média ponderada dos aumentos de 7,85% no custo da mão de obra, de 5,62% no salário dos engenheiros e da queda média de 1,03% nos custos dos materiais de construção.

A pesquisa aponta que no último mês de 2009, os custos com mão de obra não tiveram variação em relação a novembro e os dos materiais de construção apresentaram nova queda, de 0,01%. Isso resultou em uma variação de 0% do índice em dezembro. Naquele mês, o CUB Representativo da construção civil paulista (R8-N) praticamente repetiu o valor de novembro, de R$ 855,35 por metro quadrado.

Em 2009, 32 insumos da construção registraram altas de preços superiores à queda de 1,72% do IGP-M. Os principais materiais que tiveram aumentos de preços foram: brita (+9,18%); vidro liso transparente (+5,59%); areia média lavada (+4,81%); janela de correr (+4,16%); placa de gesso para forro sem colocação (+3,39%); concreto (+3,18%); eletroduto de PVC rígido (+2,33%); bloco de concreto (+2,27%); alimentação tipo marmitex (+2,25%); cerâmica esmaltada (+1,93%) e impermeabilizante (+1,91%).

Negócios

Entre as grandes empresas que atuam no segmento, a incorporadora PDG Realty, de imóveis populares, anunciou ontem que o fundo FIP PDG I fará uma oferta pública secundária de ações da empresa de R$ 1,94 bilhão. O negócio ampliará a pulverização das ações da empresa, já que o fundo é o principal acionista, com 111,7 milhões de ações da PDG Realty, que representam 28,64% do capital social da companhia. Os demais 71,36% estão em circulação no mercado. Em outubro, a incorporadora reforçou seu caixa com R$ 784 milhões após realizar uma oferta primária e secundária de ações, que movimentou R$ 1,06 bilhão. Os acionistas vendedores ficaram com R$ 274,4 milhões.

Por Cynara Escobar

Fonte: DCI
Imagem Imagem GUIA DA OBRA - Tudo sobre Construção e Reforma

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