Prefeitura pode cobrar pela coleta de entulhos em 2010

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Prefeitura pode cobrar pela coleta de entulhos em 2010

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Prefeitura de Campo Grande pode cobrar pela coleta de entulhos em 2010.

A Prefeitura Municipal de Campo Grande encaminhou hoje a minuta do projeto de lei de resíduos da construção civil ao Conselho Municipal de Meio Ambiente. Um dos objetivos é instituir uma taxa para cobrar dos grandes geradores, no caso, de restos de materiais de construção.

Segundo o secretário municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano, Marco Antônio Moura Cristaldo, serão construídos 10 pontos de apoio para a coleta de entulhos para receber o material dos pequenos geradores. A poder público poderá obter mais R$ 600 mil da Caixa Econômica Federal para dobrar o número de locais para receber os entulhos.

Os cerca de 600 carroceiros serão os principais parceiros do projeto. Eles estão sendo cadastrados e receberão apoio do município para encaminhar os restos de materiais de construção, galhos de árvores e móveis inservíveis para os locais.

Além deles, os pequenos geradores não pagariam para despejar o material dentro dos locais de apoio. Cada local será cercado, terá uma guarita para fiscalizar o acesso e será arborizado.

No entanto, os grandes geradores vão pagar uma taxa. O valor ainda não está definido. Cristaldo citou que cada caçamba paga R$ 100 em São Paulo, onde os moradores já pagam pela coleta de lixo.

Isto significa que o morador deverá pagar mais pela caçamba para coletar os entulhos, restos de materiais de obras de construção ou reforma. Além da taxa da caçamba, ele deverá arcar com o tratamento para o destino final do resíduo sólido. “É o gerador pagador”, comentou.

A proposta visa acabar com os 120 locais que recebem irregularmente os restos de entulhos, galhos de árvores e móveis velhos na Capital. Apesar de irregulares, estes locais servem para sujar a cidade e disseminar doenças, como a dengue e leishmaniose.


Óleo e perigosos – A prefeitura também estuda recolher o óleo de cozinha usado e os produtos considerados perigosos, como pilhas, lâmpadas e outros aparelhos considerados inservíveis.

O óleo de cozinha, que acaba sendo despejado no ralo do esgoto e contamina a água, deverá ser recolhido em parceria com uma empresa. A indústria deverá se instalar em Campo Grande e gerar empregos, incluindo-se parte dos catadores que trabalha no lixão.

Já os produtores perigosos poderão ser encaminhados para os pontos a serem implantados em supermercados e estabelecimentos comerciais. Estes materiais são considerados nocivos e não podem ser encaminhados para o lixão comum ou aterro sanitário.

Hospitalar – A proposta da Semadur é adotar um forno de decomposição térmica para o lixo hospitalar. O destino será semelhante ao incinerado. Somente as cinzas serão encaminhadas desinfetadas ao aterro sanitário.

Por Edivaldo Bitencourt

Fonte: Campo Grande News
Imagem Imagem GUIA DA OBRA - Tudo sobre Construção e Reforma

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