Chuvas causam prejuízos na construção civil
Enviado: 04 de Dezembro de 2009 às 11:23
As chuvas que atingiram Santa Cruz do Sul em novembro e nos dois primeiros dias de dezembro causaram prejuízos à construção civil. Diversas obras estão atrasadas e as vendas de materiais apresentam queda de até 30%.
Os 410 milímetros de precipitação do mês passado, assim como o toró da terça-feira à tarde, não provocaram prejuízos apenas na agricultura. A construção civil também sente os efeitos. Conforme o engenheiro Astor Grüner, da Vêneto Empreendimentos Imobiliários, em novembro foram registrados sete dias com chuvas contínuas durante o horário de trabalho, e cinco com precipitações não contínuas, mas que também atrapalharam. Somando estes 12 dias a cinco domingos, quatro sábados e ao feriado do dia 2, restaram sete dias de trabalhos sem interrupção. “Por aí, podemos ver que o mês foi complicado para o setor”. observou.
Ele explicou ainda que as empresas procuram ocupar os trabalhadores, nos dias de chuva, para agilizar os serviços em prédios que já possuem telhado. No entanto, muita coisa que é feita internamente, depende da rua. A areia, por exemplo, molha e isso acaba interferindo no reboco, que custa mais para secar. Determinados tipos de pintura também não podem ser feitos em dias úmidos, o mesmo ocorrendo com a concretagem de lajes.
Mas a dificuldade maior ocorre nas construções que estão a descoberto. Aí, o serviço para completamente. O empreiteiro Dércio Luiz Hirsch disse que as obras acabam atrasando. “Felizmente, os clientes entendem que não é possível trabalhar nestas condições.” Ele contabilizou dez dias, em novembro, onde não foi possível atuar em prédios sem telhados.
PREJUÍZOS
Astor Grüner destacou que, desde maio, a construção civil vem sofrendo com a instabilidade do tempo e com os prejuízos que isso acarreta. No segundo semestre, agosto foi ruim e setembro, complicadíssimo. Mesmo que não tivessem ocorrido precipitações torrenciais, foram registrados vários dias úmidos e com chuvas.
O mês de outubro, segundo o engenheiro, foi seco e o setor teve condições de agilizar os serviços. “A nossa torcida é para que dezembro seja ensolarado. Aí poderemos recuperar os dias perdidos.”
Por José Augusto Borowsky
Fonte: Gazeta do Sul
Os 410 milímetros de precipitação do mês passado, assim como o toró da terça-feira à tarde, não provocaram prejuízos apenas na agricultura. A construção civil também sente os efeitos. Conforme o engenheiro Astor Grüner, da Vêneto Empreendimentos Imobiliários, em novembro foram registrados sete dias com chuvas contínuas durante o horário de trabalho, e cinco com precipitações não contínuas, mas que também atrapalharam. Somando estes 12 dias a cinco domingos, quatro sábados e ao feriado do dia 2, restaram sete dias de trabalhos sem interrupção. “Por aí, podemos ver que o mês foi complicado para o setor”. observou.
Ele explicou ainda que as empresas procuram ocupar os trabalhadores, nos dias de chuva, para agilizar os serviços em prédios que já possuem telhado. No entanto, muita coisa que é feita internamente, depende da rua. A areia, por exemplo, molha e isso acaba interferindo no reboco, que custa mais para secar. Determinados tipos de pintura também não podem ser feitos em dias úmidos, o mesmo ocorrendo com a concretagem de lajes.
Mas a dificuldade maior ocorre nas construções que estão a descoberto. Aí, o serviço para completamente. O empreiteiro Dércio Luiz Hirsch disse que as obras acabam atrasando. “Felizmente, os clientes entendem que não é possível trabalhar nestas condições.” Ele contabilizou dez dias, em novembro, onde não foi possível atuar em prédios sem telhados.
PREJUÍZOS
Astor Grüner destacou que, desde maio, a construção civil vem sofrendo com a instabilidade do tempo e com os prejuízos que isso acarreta. No segundo semestre, agosto foi ruim e setembro, complicadíssimo. Mesmo que não tivessem ocorrido precipitações torrenciais, foram registrados vários dias úmidos e com chuvas.
O mês de outubro, segundo o engenheiro, foi seco e o setor teve condições de agilizar os serviços. “A nossa torcida é para que dezembro seja ensolarado. Aí poderemos recuperar os dias perdidos.”
Por José Augusto Borowsky
Fonte: Gazeta do Sul