Angola: Empresários vietnamitas investirão na construção

Luanda - O ministro da Construção da República Socialista do Vietname, Nguyen Hong Quan, anunciou hoje, segunda-feira, em Luanda, o interesse de empresários do seu país investirem em Angola, no sector da construção civil e materiais de construção, como forma de contribuírem no processo da reconstrução nacional.

A ideia foi manifestada à imprensa pelo governante após um encontro, na sala de reuniões do Ministério do Urbanismo e Habitação, com o ministro do pelouro, José dos Santos da Silva Ferreira.

Segundo o ministro vietnamita, o encontro visou reforçar as relações de amizade e de cooperação entre os dois países, bem como criar as condições para que empresários vietnamitas possam investir no ramo da construção civil e dos materiais de construção.

Neste momento estamos em conversa com os parceiros angolanos para que, de facto, isso seja possível, disse considerando que os parceiros locais conhecem o problema e as melhores soluções para o mercado.

Para o ministro angolano do Urbanismo e a Habitação, Angola está num processo de reconstrução e desenvolvimento nacional, estando disponível para cooperar com o Vietname e outros interessados como a sociedade civil, produtores imobiliários, construtores e empresários.

José Ferreira comunicou ser possível, após o encontro entre delegações, celebrar-se um protocolo de entendimento que irá definir as formas de actuação no relacionamento existirá entre os Ministérios do Urbanismo e Habitação e o da Construção da República do Vietname.

Durante as conversações, as partes mostraram interesse em cooperar no domínio do desenvolvimento urbano e habitacional.

Manifestaram ser necessária a adopção de políticas abrangentes e inclusivas no tratamento das assimetrias sociais, e com vista a alcançar os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio.

Expressaram a vontade política de trabalhar em conjunto nos desafios da urbanização, na luta contra o desemprego e do desenvolvimento, sobretudo em decorrência do significativo aumento da população urbana, que causa pressão sobre o ambiente urbano.

Fonte: AngolaPress