Os caminhos da construção
A enxurrada de obras dos últimos anos definiu características próprias e aproveitou potenciais de regiões específicas da cidade.
Nos últimos três anos, a expressão “canteiro de obras” virou um termo clichê para se definir as principais capitais brasileiras. Curitiba não escapou à regra. Mais do que novos empreendimentos, a capital paranaense abraçou uma verdadeira mudança em seu mapa urbano. “Esses foram anos decisivos para definir a nova cara de Curitiba”, afirma Hamilton Pinheiro Franck, presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Paraná (Sinduscon-PR).
A expansão do mercado imobiliário curitibano contemplou os mais diversos segmentos. Imóveis de perfil supereconômico (com preço de até R$ 120 mil) dividiram espaço com os de luxo (com preço a partir de R$ 900 mil). “Em Curitiba, descobriu-se haver público para os muitos segmentos imobiliários, e isso é fácil perceber nos lançamentos”, afirma Franck. Ao todo, são 240 prédios com unidades à venda. Cada padrão ocupa uma fatia de, aproximadamente, 20% desse total.
“Entre 1999 e 2003, o setor ficou praticamente estagnado, sem lançamentos. Curitiba acabou ficando carente de novos empreendimentos na cidade toda. Tornou-se natural as construções em diferentes regiões. Alguns conjuntos de bairros, que ofereciam mais terrenos ou infraestrutura, ganharam mais lançamentos, despontando durante esse aquecimento”, diz Gustavo Selig, presidente da Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário no Paraná (Ademi-PR).
Mais do que um número de moradias, esses bairros de destaque passaram a evidenciar suas características, definidas também por fatores como perfil dos moradores locais. “No Ecoville, criou-se uma região nobre, em que os empreendimentos cercados de verde são o destaque. Já o Batel manteve o padrão sofisticado. As novas construções foram muito ordenadas nesse ponto”, diz Gerson Carlos da Silva, diretor da Galvão Vendas.
Assim acorreu com diversas regiões da cidade. O primeiro anel central de Curitiba – que engloba bairros como Cabral e Alto da XV – ganhou empreendimentos de padrões elevados. No sul da cidade, os bairros Portão, Novo Mundo e Capão Raso foram cercados pelos imóveis de padrão mais econômico. O Centro e o Centro Cívico ganharam imóveis funcionais, menores em área para satisfazer o seu público comprador.
O mercado horizontal também recebeu grandes investimentos. Na região de Santa Felicidade e Campo Comprido, os condomínios de casas encontraram sua sede ideal. “Aquela é a região com os maiores lotes, ideais para esse tipo de empreendimento. Isso era característico. Nesse embalo do aquecimento da construção, apenas essa marca se atenuou”, define Paulo Celles, vice-presidente de Lançamentos Imobiliários, Compra e Venda do Sindicato da Habitação e Condomínios do Paraná (Secovi-PR).
Fonte: Gazeta do Povo / Perfil Imobiliário
As obras da atualidade e o potencial de regiões específicas
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