Guia da Obra

Estrutura da ponte

• Superstrutura
  – Lajes (tabuleiro);
  – Vigas (principais e secundárias).
• Mesoestrutura
  – Pilares;
  – Aparelhos de apoio;
  – Encontros.
• Infra-estrutura
  – Blocos;
  – Sapatas;
  – Estacas.

A maior diferença entre os três tipos de ponte é a distância que se pode estabelecer entre um suporte e outro. Esses suportes podem ser colunas, torres ou até paredes de um desfiladeiro. Uma ponte em viga moderna, por exemplo, provavelmente consegue alcançar uma distância de 60 m entre dois suportes, ao passo que um arco moderno consegue transpor de 240 a 300 m.

Uma ponte suspensa, o apogeu da tecnologia de construção de pontes, é capaz de cruzar 2.100 m entre um suporte e outro. O que difere das pontes em arco para as suspensas é a sua resposta a duas diferentes forças importantes, a compressão e a tracção: a compressão e a tracção estão presentes em todas as pontes, sendo que faz parte do planeamento e construção da ponte lidar com essas forças sem por em risco a estabilidade da ponte. A ponte entorta quando a força de compressão ultrapassa a habilidade da estrutura em lidar com essa compressão, e racha se a tracção é demasiado grande. A melhor maneira de lidar com essas forças é dissipá-las sobre uma grande área, fazendo com que nenhum ponto tenha de suportar o impacto da força concentrada, ou então transferi-as mudando-as de uma área de fraqueza para uma área projectada para suportar a força. Uma ponte em arco é um bom exemplo de dissipação e a ponte suspensa é um bom exemplo de transferência de forças em pontes.

Fonte: Indústria das Demolições