Estruturas tubulares: solução para coberturas

Telhas e telhados, madeiramento, calhas, rufos, cumeeiras, coberturas de construções e edifícios em geral.
Responder
Avatar do usuário
Equipe GdO
Moderador do fórum
Moderador do fórum
Mensagens: 991
Registrado em: 26 de Janeiro de 2007 às 20:02
Localização: São Paulo - SP - Brasil
Atividade ou Profissão: Notícias
Contato:

Estruturas tubulares: solução para coberturas

Mensagem por Equipe GdO »

As coberturas dos mais modernos estádios do mundo
também poderão ser usadas no Brasil
Imagem
Projeto do estádio de Joanesburgo, África do Sul

A V & M do BRASIL produz no país os tubos estruturais sem costura, solução com diversas aplicações e que tem não apenas vantagens econômicas, mas também alinhamento estético com as mais recentes tendências da arquitetura internacional.

A utilização vantajosa de componentes tubulares ocorre em estruturas nas quais o uso dos tubos permite modelos estruturais mais leves, com menor quantidade de peças e com menor exposição superficial a intempéries que os outros modelos. Em obras de infraestrutura, isto ocorre em projetos com grandes vãos (30m, 50m, 100m, etc.), incluindo coberturas de estádios, de aeroportos, centros de convenções, pontes, viadutos e passarelas.

O mercado da construção civil exige cada vez mais velocidade de execução dos projetos, antecipação do retorno do capital, precisão de orçamentos e eliminação de desperdícios. Essas demandas são melhores atendidas pela construção em aço e, neste cenário, há bastante espaço para as estruturas tubulares.

Imagem
Referência mundial

O Grupo Vallourec, ao qual pertence a V & M do BRASIL, possui larga experiência nesse setor. Grandes obras da construção mundial foram feitas com tubos circulares e retangulares do grupo. Por exemplo, o produto foi utilizado nas estruturas do Aeroporto Internacional Charles de Gaulle, do Viaduto de Millau e o Stade de France, todos na França. O Aeroporto de Hamburgo, o de Stuttgart e a Estação Central de Berlim, na Alemanha, também utilizam a estrutura tubular. Além disso, estádios como o de Wembley, em Londres, o Allianz Arena, em Munique, o Estádio de Port Elisabeth e o Soccer City Johannesburg, estes últimos construídos para a Copa da África do Sul de 2010, também empregam os tubos sem costura em projetos leves, econômicos e inteligentes.

A unidade brasileira também já possui vasta experiência com a solução, tendo participado da construção de diversas obras, como a cobertura do Parque Aquático Maria Lenk, feita para os Jogos Pan-americanos de 2007, do Salvador Shopping, da ampliação do Aeroporto Santos Dumont, do Aeroporto de Recife e do Novo Terminal Rodoviário e Aeroporto de Brasília, dentre outros.

Mais do que fornecer o próprio produto, um dos diferenciais da V & M do BRASIL é vender a solução para o cliente. “Nossa atuação nos projetos de construção civil passa por disponibilizar suporte técnico aos diferentes profissionais envolvidos, desde a concepção da arquitetura, do modelo estrutural à gestão da construção deste tipo de edificação”, afirma Rodrigo Monteiro, gerente de Aplicações de Estruturas Tubulares da empresa.

Imagem
Diferenciais

Dois empreendimentos que estão em construção no Distrito Federal e utilizam os tubos estruturais exemplificam as vantagens do produto. A nova rodoviária de Brasília é uma obra que tem toda a sua estrutura formada por treliças tubulares, suportando uma cobertura principal de 15.700 m², com um vão livre de 50 m.

A rodoviária terá três blocos, com uma área construída total de 24.900 m². O projeto arquitetônico é assinado por Luiz Antônio Reis, da Reis Arquitetura, enquanto o projeto estrutural foi feito pela Ferenge Estruturas Metálicas. O novo terminal rodoviário abrigará as operações de embarque e desembarque das linhas de ônibus de transporte interestadual de passageiros, serviços de apoio com vendas de passagens, serviços de utilidade pública e comércio de conveniência.

Segundo o engenheiro da Ferenge, Paulo Sérgio Ribeiro, foram feitas três propostas de construção da rodoviária, duas envolvendo perfis de aço e uma com tubos de aço sem costura. “Para fazermos a treliça, teríamos que utilizar perfil duplo. Isso não só consumiria maior quantidade de aço como ficaria com a estética pior. Optamos pelos tubos de aço sem costura pela facilidade de fazer as ligações da treliça e pelo alinhamento estético”, afirma. Ele ressalta ainda que a manutenção das estruturas tubulares é mais fácil, outro fator que influenciou na escolha.

Já a cobertura do auditório da Câmara Legislativa do Distrito Federal é um desafio à parte, pois a estrutura irá suportar a laje da construção. Assim, cada metro quadrado da estrutura suporta uma carga nominal de 900 kg. Nesse tipo de situação, os tubos estruturais possuem um desempenho acima da média de produtos normalmente usados como os perfis de aço e concreto.

A Ferenge também foi a responsável pelo projeto estrutural da obra. Segundo Ribeiro, a utilização dos tubos de aço sem costura foi essencial para reduzir a quantidade de aço necessária para suportar a cobertura. “Com a carga muito alta, a socilitação estrutural é maior. Assim, optamos também pelos tubos de aço, que possuem melhores resultados que os perfis nessa situação”, avalia o engenheiro.

O auditório da Câmara terá 790 m² de área construída e tem o projeto arquitetônico assinado por Luis Mauro Freire, do escritório Projeto Paulista de Arquitetura. Estão sendo utilizadas 76 toneladas de aço para a estrutura da cobertura, com os tubos estruturais correspondendo por cerca de 80% desse peso. “Certamente teríamos que utilizar uma quantidade maior de aço se não tivéssemos optado pelas estruturas tubulares”, ressalta Ribeiro.

Imagem
Fonte: V & M / Portal Copa 2014
Imagem Imagem GUIA DA OBRA - Tudo sobre Construção e Reforma

Responder
  • Tópicos Semelhantes
    Respostas
    Exibições
    Última mensagem