Cursos de qualificação oferecem 384 mil vagas em Minas

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Cursos de qualificação oferecem 384 mil vagas em Minas

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Na corrida para conquistar o emprego desejado ou se manter no cargo, uma rotina que exige atualização constante, os candidatos dispostos a voltar às salas de aulas deverão encontrar, este ano, farta oferta de cursos de qualificação e aperfeiçoamento profissional. Em Minas Gerais, 384.103 vagas serão abertas por uma dezena de instituições consultadas pelo Estado de Minas e que, tradicionalmente, atuam nesse mercado. São centenas de conteúdos, parte deles gratuita, direcionados ao comércio, à indústria e à construção civil, contemplando gente com diferentes níveis escolaridade, do ensino fundamental à faculdade.

A procura promete ser forte, num ano de apostas no crescimento do país, de 5% e 6%. As instituições do chamado Sistema S, o Senac, do comércio, e o Senai, da indústria, respondem pela maioria das vagas mapeadas. Com 140 mil oportunidades previstas, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial em Minas (Senai-MG) abre o seu processo seletivo em maio, oferecendo mais vagas, que, ano passado, diminuíram 10%, devido aos efeitos da crise financeira, informa Edmar Alcântara, gerente de Educação e Tecnologia da instituição.

“Talvez seja o nosso melhor ano de todos os tempos”, afirma Alcântara. Os cursos técnicos, dirigidos a pessoas com mais de 16 anos, terão o maior aumento de vagas, um total de 2 mil a mais que em 2009. As áreas de mecânica, elétrica e eletrotécnica devem ser destaque. Os jovens sem experiência têm a opção de cursos de aprendizagem e os alunos com bom desempenho são indicados para trabalhar nas empresas.

O Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) no estado pretende dar qualificação, incluindo cursos técnicos e pós-graduação, a 208 mil pessoas. A Faculdade de Tecnologia do Comércio (Fatec), mantida pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH), espera 3,1 mil pessoas ao longo do ano, sem contar as 1,2 mil oportunidades previstas nos cursos que atenderão a infraestrutura de serviços em torno da Copa do Mundo. Com apelo na mesma direção, a Trevisan Escola de Negócio vai oferecer até 600 vagas em BH, além de outras cidades-sede da Copa de 2014, no Programa para Formação em Gestão e Marketing Esportivo.

Buscar atualização profissional foi uma decisão essencial na vida de Reolelia Jacinto da Silva. Depois de se formar em ciências contábeis, ela estudou direito, área em que trabalhou, mas resolveu voltar à formação inicial. Para reforçar a procura por emprego nos últimos dois meses, ela retornou à sala de aula, num programa de reciclagem em contabilidade. “O aperfeiçoamento profissional tem de ser permanente. Não existe escapatória”, afirma. A lição foi aprendida também por Vanda Eliziária dos Santos, que três anos atrás abandonou o emprego com carteira e encontrou no trabalho por conta própria uma fonte de renda. Com gosto pela cozinha, encarou um curso de produção de bombons. “Aprendi e não parei mais de fazer cursos para conhecer técnicas novas e atender as exigências dos clientes”, conta. O resultado foi a criação de uma marca própria (Lulu Bombons).

A alimentação é um dos ramos mais concorridos para qualificação profissional, afirma Vanessa Campos, diretora da Maria Chocolate, supermercado especializado e chocolateria, que oferece treinamento há 20 anos em BH. A programação inclui 40 a 50 tipos de cursos, conforme a época. “A procura cresceu 15% no ano passado e esse ritmo deve se repetir agora”, afirma.

No Mãos de Minas, maior central de cooperativas e artesãos do estado, aprender a gerenciar o negócio próprio é fundamental, diz Tânia Machado, presidente do Instituto Centro Cape, braço da central. “Na sala de aula, é que o artesão vê a diferença que o aprendizado faz”, diz.

A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social prevê a abertura de mais de 20 mil vagas no plano estadual de qualificação profissional. O esforço que tem sido feito é o de associar o conteúdo dos cursos às áreas em que as empresas mais demandam mão de obra qualificada, por meio dos 109 postos do Sistema Nacional de Emprego (Sine) em Minas, segundo Fernando Sette, subsecretário de Traballho, Emprego e Renda. “Depois de frequentar as aulas e se tiverem bom rendimento, 70% dos alunos conseguem trabalho”, afirma.

Por Marta Vieira

Fonte: Estado de Minas / UAI
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