Nova arquitetura digital

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Equipe GdO
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Mensagem por Equipe GdO »

[justify]Os efeitos da crise ainda são sentidos em diversas escalas do mercado mundial. Em meio ao furacão, nem mesmo os especialistas chegam a um consenso quanto à extensão desses impactos e suas conseqüências para o futuro da economia global. Como acontece em outros países, o governo e o mercado brasileiro também se movimentam para encontrar meios de minimizar essa turbulência. Considerado um motor vital no desenvolvimento do país, a Construção Civil não saiu ilesa desse contexto, mesmo após conquistar seguidos índices de crescimento nos últimos anos.[/justify]
[justify]“Esse panorama favorável foi abalado a partir de setembro”, afirma Simone Escudêro, diretora da All Consulting. “Projetos foram adiados e diversas construtoras venderam os terrenos que adquiriram na época em que estavam capitalizadas para levarem adiante os lançamentos já em andamento”. Para amenizar esses efeitos e reaquecer o setor, o governo implementou uma série de medidas, entre elas, a isenção do IPI para materiais de construção e incentivos ao crédito habitacional.[/justify]
[justify]Na mesma direção, o PAC revisou a estimativa de R$ 504 bilhões de investimentos para R$ 646 bilhões, e, em março, foi lançado o “Minha Casa, Minha Vida”, programa que tem como meta construir um milhão de moradias e receberá R$ 60 bilhões em recursos, sendo R$ 28 bilhões em subsídios. “Com esses programas e a Copa do Mundo de 2014, o cenário voltará a ser favorável”, opina Simone.[/justify]
[justify]A diretora da All Consulting acredita que mesmo em meio à crise, a Construção Pesada tem melhores perspectivas. “Em função da fama de mau pagador do governo, essas empresas passaram a buscar mercados no exterior, onde são bastante competitivas, e por isso, são menos vulneráveis às oscilações do mercado”. Já para as construtoras que investem prioritariamente em edificações, o foco deve ser outro. “O momento é de colocar o pé no freio, otimizar tudo o que foi iniciado, acelerar a entrega de empreendimentos que já estão em curso e reduzir custos”.[/justify]
[justify]Gestão e modelagem[/justify]
[justify]Reduzir custos, agilizar processos, aumentar a produtividade, diminuir prazos. Todas essas atribuições estão na ordem do dia e a aplicação da Tecnologia da Informação é uma das principais ferramentas para que esses objetivos sejam alcançados. No contexto das construtoras, essas premissas não são diferentes. Mas, se por um lado, essas empresas estão na ponta da atividade econômica, em outro sentido, elas ainda são um dos segmentos mais atrasados na adoção da TI.[/justify]
[justify]“É uma questão cultural. Elas não encaram a TI como investimento, mas sim como custo”, afirma Eduardo Toledo Santos, professor do Departamento de Engenharia de Construção Civil da Escola Politécnica da USP. “Ao contrário de outros setores, onde ela já é vista como uma questão de sobrevivência, na Construção ainda há espaço para a tecnologia ser utilizada como uma vantagem competitiva”.[/justify]
[justify]Santos ressalta que as grandes construtoras têm implantado ERP, mas que no geral, a utilização de tecnologias voltadas à gestão das obras ainda é escassa. “É preciso encontrar meios de agilizar as obras, a troca de informações entre os agentes envolvidos, ser mais eficiente e, ao mesmo tempo, reduzir custos e garantir maior qualidade nos projetos”.[/justify]
[justify]Entre as soluções disponíveis, ele destaca o BIM (Building Information Modeling). “O BIM reduz erros, melhora a qualidade do projeto, diminui custos e economiza tempo. As construtoras enxergam benefícios do começo ao fim da obra”. Por esses fatores, Santos acredita que a adoção dessa tecnologia será essencial para as construtoras nos próximos anos. “Tanto para a Copa do Mundo como para o “Minha Casa, Minha Vida”, o desafio será fazer obras em grande escala, com qualidade e sem atrasos, e o BIM se encaixa perfeitamente nessas demandas”.[/justify]
[justify]Por Moacir Drska[/justify]
[justify]Fonte: Decision Report[/justify]
Imagem Imagem GUIA DA OBRA - Tudo sobre Construção e Reforma

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