A mestre das obras

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A mestre das obras

Mensagem por Equipe GdO »

[h3]À frente da Caixa Econômica Federal, Maria Fernanda Coelho tem a missão de pôr de pé o Minha Casa, Minha Vida, programa que promete gerar 1 milhão de moradias populares -- e muitos milhões de votos em 2010[/h3]

Depois da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff -- candidata do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à sua sucessão em 2010 --, a mulher mais poderosa da República atualmente é a presidente da Caixa Econômica Federal, Maria Fernanda Ramos Coelho. Aos 48 anos, Maria Fernanda, jornalista de formação e que, como Lula, é pernambucana e petista roxa, tem por missão pôr de pé o ambicioso pacote de habitações populares do governo. Dotado de forte apelo popular, o pacote, já apelidado de "Minha Casa, Minha Dilma", em referência à candidatura da ministra, foi lançado em abril com previsão de investimento de 60 bilhões de reais e a promessa de 1 milhão de novas habitações para famílias com renda de até dez salários mínimos. Por decisão de Lula, não há data marcada para gastar o dinheiro ou entregar as casas -- o que, para a oposição, é um reconhecimento implícito de que pouco será construído no atual mandato. Maria Fernanda refuta essa suspeita. "O programa é uma prioridade do governo e da Caixa, e os resultados vão aparecer em breve", diz ela.

Por enquanto, os números ainda são tímidos. No balanço do programa feito em 24 de julho, apenas 157 dos 950 projetos apresentados por construtoras à Caixa tinham sido aprovados. Eles somam 22 812 moradias previstas, cerca de 2% da meta do governo. Nenhuma dessas casas está pronta ainda -- até agora, o que houve foi o início das obras. Apesar disso, o setor de construção civil, que participou ativamente da montagem do pacote, tem se mostrado eufórico com a empreitada -- e com a chuva de dinheiro que pode representar para os negócios. "Acreditamos que pelo menos 700 000 unidades estejam construídas ou em fase de construção até julho de 2010", diz Paulo Simão, presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), que reúne 60 associações do setor no país. Pelos cálculos de Simão, 200 000 unidades da primeira fornada de moradias devem ser erguidas por um time de 11 grandes empresas, como MRV, Tenda e Odebrecht. Um pelotão de 25 construtoras de médio porte, como a Cury e a Direcional, deve se encarregar da construção de outras 200 000 unidades. E, finalmente, cerca de 1 000 construtoras pequenas, sediadas em cidades com até 50 000 habitantes, se encarregariam do restante. Se tal previsão se confirmar, as inaugurações vão pipocar do Oiapoque ao Chuí em plena campanha presidencial no ano que vem.

Por Angela Pimenta

Para ler o restante da matéria, acesse: Portal Exame
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