FGV: inflação da construção deve fechar 2009 próxima a 4%

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FGV: inflação da construção deve fechar 2009 próxima a 4%

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[h3]Preços devem chegar ao final do ano com taxa de elevação bem menos intensa do que de 2008[/h3]
Por Alessandra Saraiva, da Agência Estado

RIO DE JANEIRO - A inflação da construção civil deve encerrar 2009 próxima a 4%, resultado bem similar ao que deve ser registrado pela inflação do varejo este ano. Caso essa estimativa se confirme, os preços na construção civil devem finalizar 2009 com uma taxa de elevação bem menos intensa do que a apurada em 2008 (11,87%). A previsão é do coordenador de Análises Econômicas da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Salomão Quadros.

Até o IGP-DI de julho, o INCC-DI, que representa 10% do IGP-DI e mensura a evolução dos preços da construção, acumula altas de 2,69% no ano e de 6,40% em 12 meses. "Essa taxa de 6,4% deve diminuir ainda mais até o fim do ano", afirmou Quadros. Ele comentou que, embora o setor tenha sido alvo de programas de estímulo do governo, como o "Minha Casa, Minha Vida"; e de medidas de desoneração tributária em alguns itens, isso não foi o suficiente para gerar um aquecimento forte no mercado e elevar a inflação do setor como um todo. "Essas medidas do governo, todas conduziram a resultados. Mas os efeitos produzidos foram bastante localizados em áreas específicas", comentou o economista.

Quadros lembrou que, em 2008, o ritmo da inflação da construção estava em trajetória ascendente. Isso porque o setor estava fortemente aquecido, com um grande volume de projetos em andamento - até o acirramento da crise, em setembro do ano passado. Ele observou que, a partir desse período, as
empresas ligadas ao setor de construção foram umas das mais afetadas pela crise, devido à diminuição de oferta de crédito, que impactou o capital de giro dessas companhias. "O cenário de preços desse ano é totalmente diferente do de 2008, quando nós tínhamos um aquecimento pleno do setor", disse, afirmando ainda que "vai demorar um pouco" até o setor da construção retornar a um ritmo aquecido similar ao registrado no primeiro semestre do ano passado.

Fonte: Estadao.com.br
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