São Paulo: Obras do trecho leste do Rodoanel...

[Equipe GdO]

[h3]Obras do trecho leste do Rodoanel vão desapropriar mais de mil imóveis[/h3]

Fabiana Piasentin do Diário OnLine



Cerca de 1.070 residências, parte delas em Ribeirão Pires e Mauá, serão desocupadas para a construção da extensão de 43,5 km que interligará o Trecho Leste ao Trecho Sul do Rodoanel Mário Covas. As informações constam no Rima (Relatório de Impacto Ambiental), divulgado nesta semana pela Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A).

A concessionária ainda não sabe informar, no entanto, quantos imóveis serão desapropriados em cada município. De acordo com o relatório, o trecho ligará a avenida Papa João XXIII, em Mauá, à rodovia Presidente Dutra, em Arujá. O traçado percorrerá o território de Ribeirão, Mauá, Suzano, Poá, Itaquaquecetuba e Arujá.
Em seu relatório, a Dersa destaca que a implantação do Trecho Leste do Rodoanel contribuirá "para uma redução generalizada dos tempos gastos no transporte, para economias nos custos de transportes e para uma grande diversidade de outros benefícios sócio-econômicos".

Processo de desalojamento - Do total de unidades a serem desocupadas, cerca de 774 estão em áreas urbanas (moradias e pequenos comércios e serviços), 229 em zonas rurais e periféricas e 48 em atividades econômicas (comércio e indústria). "Estes números devem ser entendidos como valores indicativos das unidades afetadas, devendo sofrer pequenas variações a partir da realização dos levantamentos cadastrais", explica o relatório.
Parte dos imóveis a serem desalojados é irregular, portanto não tem direito à indenização. No entanto, a Dersa promete "uma série de ações para garantir uma solução habitacional futura adequada", através do Programa de Compensação Social e Reassentamento Involuntário.

As famílias que se enquadram nessa situação serão cadastradas com antecedência ao avanço das frentes de obras em cada bairro e "serão reassentadas em unidades habitacionais construídas para essa finalidade, preferencialmente nas proximidades das áreas afetadas".

Para as unidades legais (com título de propriedade regularizado), a concessionária executará um programa próprio para gerenciar as desapropriações e tratar do valor das indenizações. A Dersa não especificou o orçamento destinado para as desocupações.

Fonte: Diário do Grande ABC