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Portugal: Indefinição do Governo prejudica Construção Civil

Enviado: 11 de Janeiro de 2010 às 13:19
por Equipe GdO
O Governo está a prejudicar o sector da construção. A acusação é feita por duas das maiores empresas em Portugal - a Mota Engil e a Soares da Costa garantem que a indefinição e hesitação do Executivo põe em causa os negócios e a recuperação do sector em 2010.

Antonio Mota, presidente da Mota-Engil, diz que não são precisos apoios do Estado, o que faz falta é “estabilidade” e que os grandes projectos planeados sejam executados. “O que o sector precisa é de trabalho”, sublinha.

Na mesma linha, segue o presidente da Soares da Costa, Pedro Gonçalves, garante que não são necessárias mais obras, mas pede maior planeamento da parte do executivo. “Mais importante do que haver ou não haver novos projectos e novas obras, é que as decisões que são tomadas sejam duradoiras e estáveis por um período de tempo suficiente para as empresas delinearem as suas estratégias e não que andemos em permanente zig-zag ao sabor de pequena chicana política”.

O sector da construção ressentiu-se da crise e só pode ultrapassar esta situação se o Governo levar por diante os grandes projectos que anunciou lembra o vice-presidente da Associação Nacional de Empreiteiros de Obras Públicas.

“O grande problema têm sido as hesitações, este debate político e esta arma de arremesso permanente em que o sector está envolvido”, confirma Manuel Agria.

Declarações no final da apresentação do estudo o “Poder da construção na Europa” e que dá conta da situação das empresas de construção portuguesas – três das quais surgem no top das 100 maiores empresas do sector na Europa: é o caso da Mota-Engil, Teixeira Duarte e Soares da Costa.

Fonte: Renascença