Estudo geológico evitaria tragédia em Angra

O geólogo Álvaro Rodrigues dos Santos defende a tese de que desencontro entre projetos arquitetônicos e características de terrenos é a principal origem de desastres como o ocorrido em Angra dos Reis.

Quem pretende adquirir um terreno, principalmente se estiver em áreas de encosta, deve respeitar as características naturais e levar em consideração além da estrutura da fundação, uma análise geológica detalhada.

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Deslizamento da encosta na Enseada do Bananal, na Ilha Grande, em Angra dos Reis (Foto: AE)
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O estudo geológico dá ao projetista a capacidade de prever fenômenos geológicos que podem afetar o terreno. No entanto, nem todos os arquitetos conhecem as recomendações dos geólocos. Além disso, tudo projeto de construção em área de risco deve ser acompanhado por um engenheiro de estrutura de fundações.

Os estudos geológicos e geotécnicos podem encarecer o custo do projeto e representar até 40% do valor do trabalho, que por sua vez, corresponde no máximo a 5% do custo total do empreendimento.

Leia a matéria completa de Luiz de França em: Veja.com