Escassez de mão de obra na Construção Civil

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Escassez de mão de obra na Construção Civil

Mensagem por Equipe GdO »

Está faltando mão de obra e o alerta vem de um dos setores que mais alavancam a economia rumo ao desenvolvimento: o da construção civil. Estudo da Fundação Getulio Vargas divulgado na semana passada é taxativo em apontar que o País vai sofrer escassez de trabalhadores em 2010. A boa notícia é que a abundância de oferta pode levar a investimentos no treinamento de novos técnicos que - lá na frente - vão engordar a massa de consumo e fazer girar ainda mais a cadeia produtiva. A estimativa na área da construção civil é que o número de contratados com carteira assinada aumente ao menos 8% no ano que vem. Em termos gerais, os índices já são desde já promissores: de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, o emprego formal em novembro subiu cinco vezes mais que a média histórica para o período. Foram criadas quase 250 mil vagas, número recorde. A expectativa é de que haja um incremento ainda maior do índice no balanço final do mês de dezembro, quando são computados os contratados temporários do comércio e da indústria para as vendas de final de ano. Para efeito de comparação, em novembro do ano passado, em pleno auge da crise mundial, o Brasil fechou mais de 40 mil postos de trabalho, na onda de prevenção contra o cenário de catástrofe que se desenhava. A virada que ocorre agora diz muito do ânimo do empresariado com relação à próxima temporada. O saldo de contratações acumulado no ano ultrapassou o patamar de 1,4 milhão de trabalhadores. Em todos os setores, à exceção da agricultura, o balanço de contratações é positivo. Os números mais acentuados vêm da indústria, do comércio e dos serviços, além, claro, da construção civil. Cerca de meio milhão de pessoas encontraram vagas no ramo de serviços, que lidera a corrida por mão de obra. Em um efeito cascata, essa massa de profissionais vai ampliando o potencial de mercado, provocando mais consumo, produção, faturamento, investimento e, por fim, novos empregos. É o ciclo positivo da economia.

Por Carlos José Marques, diretor editorial da Istoé Dinheiro

Fonte: Istoé Dinheiro
Imagem Imagem GUIA DA OBRA - Tudo sobre Construção e Reforma

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