ExpoFlora 2009

Espaço para divulgar eventos ligados à engenharia, arquitetura e construção civil como feiras e exposições.
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ExpoFlora 2009

Mensagem por Equipe GdO »

Evento: 28ª ExpoFlora

Descrição:
ATRAÇÕES :

>>ATRAÇÃO ESPECIAL DE 2009
SERGIO REIS– Em única apresentação dia 26 de setembro – sábado – às 18:00 hs.
O show está incluído no preço do ingresso da Expoflora

>>EXPOSIÇÃO DE ARRANJOS FLORAIS – 250 mil hastes de flores e plantas utilizadas na exposição de flores que como todos os anos promete surpeender e emocionar nossos visitantes.

>> EXPOSIÇÃO DE NOIVAS, FESTAS E EVENTOS : Repetindo o sucesso do ano anterior, estará de volta a 2a edição da EXPOSIÇÃO NOIVAS, FESTAS E EVENTOS. O ponto de encontro para quem precisa organizar uma festa com os melhores profissionais do segmento

>> 3a MOSTRA DE PAISAGISMO - MINHA CASA & MEU JARDIM– Diversos e belos ambientes, apresentados por paisagistas para que você possa reproduzi-los em sua casa;

>> PASSEIO TURÍSTICO – Conheça a história, a arquitetura e os famosos campos de flores dessa cidade que mantém as características de sua colonização holandesa. NOVA ATRAÇÃO: A visita inclui uma parada no maior Moinho Típico Holandês da América Latina. O total de percurso de 20 km em estrada asfaltada e com duração aproximada de 50 minutos.


>> CHUVA DE PÉTALAS– Espetáculo diário, no qual são utilizados 18 mil botões de rosas, despetalados um a um, onde você tem a oportunidade de realizar seus desejos, pegando uma pétala ainda no ar.

>> DANÇA TÍPICA HOLANDESA – Cerca de 300 dançarinos, divididos em 11 grupos, se revezam em apresentações pelo recinto, com mais de 160 coreografias;

>> GARDEN CENTER– São mais de 3.300 m2 para você escolher entre mais de 200 espécies e 2 mil variedades de flores e plantas produzidas em Holambra para decorar e alegrar a sua casa;

>> ENTRETENIMENTO – Cerca de 50 artistas, entre performistas e músicos em street bands , apresentam-se ao público, diariamente, entretendo os visitantes nos palcos ou pelas alamedas, divertindo o público,por meio das mais diferentes formas de manifestações artísticas e culturais;

>> ARTIGOS PARA PRESENTES – Souvernis holandeses, artesanatos, moda e decoração: opções para presentear e levar um pedacinho da Holambra para sua casa.

>>CULINÁRIA HOLANDESA E BRASILEIRA – Os confeiteiros e chefs holandeses criam sempre novas receitas para atrair os turistas pelo paladar. São duas praças de alimentaçã com 16 lanchonetes e 5 restaurantes, de refeições rápidas à culinária internacional;

>> E AINDA – Mini Sitio, Museu Histórico, Microbacia Hidrodrográfica, Parque de Diversões, Play Ground e muito, muito mais....


O evento acontecerá período de de 03 a 27 de setembro de quinta a domingo – Inclusive o dia 07 de setembro – segunda-feira, das 9 as 19 horas em Holambra-SP. , a 40 km de Campinas e a 140 quilômetros de São Paulo.

Apenas a exposição de flores e plantas ocupará uma área de 700 m2, que foi totalmente remodelada para maior conforto dos visitantes. Uma equipe de 20 profissionais comandados pelos paisagistas e decoradores Jan Willem van der Boon e Jessica Drost prevê a utilização de cerca de 250 mil hastes de flores de corte e mais de mil diferentes espécies de flores e plantas de vasos, incluindo a reposição, para a criação das vitrines e ambientes que formam a decoração temática.

Como atraçôes tradicionais , a Expoflora 2008 apresenta a Parada das Flores e Chuva de Pétalas, na qual são utilizadas, por dia, 150 quilos de pétalas de rosas, que correspondem a 18 mil (ou 1.500 dúzias) flores e a terceira edição Mostra de Paisagismo Minha Casa...Meu Jardim . A Mostra contará diversos ambientes de lazer criados por paisagistas do interior do Estado.

Como faz anualmente, a Expoflora homenageia os imigrantes holandeses abrindo espaço para as apresentações dos grupos de Danças Típicas que reúnem cerca de 300 holambreses e oferece um Passeio Turístico por Holambra onde são fornecidas informações sobre a história da cidade e sobre a imigração holandesa no Brasil, além de uma visita a um campo de flores. (clique aqui)

Na área total de 250 mil metros quadrados estão disponibilizadas duas praças de alimentação com 16 lanchonetes e 5 restaurantes (de fast food até comidas nacionais e típicas holandesas), estacionamento com capacidade para 5 mil veículos e 500 ônibus por dia, posto médico, sanitários, fraldário, bebedouros com água fresca, postos de informação, caixas eletrônicos, lojas de souvenirs, três pavilhões de exposição onde podem ser encontrados de artesanatos a produtos industriais e para decoração, além de móveis e utensílios domésticos, e um Garden Center com mais de 200 espécies de plantas e flores.

• Holambra é referência nacional em flores

Holambra tem apenas 10 mil habitantes, mas é considerada centro de referência nacional de floricultura. Caracterizada pela grande concentração de propriedades rurais dedicadas ao cultivo de flores e plantas ornamentais, Holambra não é conhecida como a Cidade das Flores por acaso: o município é responsável por 40% da produção brasileira de flores e plantas e por 80% das exportações desses produtos. Localizada no Km 140 da Rodovia Campinas-Mogi Mirim, saída 140 Norte, interior de São Paulo a antiga colônia holandesa sedia, anualmente, a Expoflora, maior evento de flores e plantas da América Latina.
Na edição de 2008, quando estará completando 27 anos, a Expoflora dever atrair cerca de 300 mil turistas – 3.000% de sua população. Os turistas se encantam não apenas com o colorido e beleza das flores. A cidade mantém forte presença da cultura holandesa no incentivo aos Grupos de Danças Típicas, que reúnem cerca de 300 integrantes, na culinária de seus restaurantes e confeitarias e na arquitetura dos imóveis. Para incentivar a conservação e a adoção da arquitetura holandesa tradicional como estilo de construção, a Prefeitura de Holambra oferece descontos de até 30% do IPTU - Imposto Predial e Territorial Urbano para aqueles que seguirem essa política.

• A história de Holambra

Segunda Guerra Mundial provocou a imigração holandesa para o Brasil A Holanda foi devastada pela Segunda Guerra Mundial. Não havia alimentos e, para retomar a produção das terras, seriam necessários grandes investimentos. Os holandeses não tinham sequer onde morar e estavam abalados pela perda de amigos, parentes e bens. Temia-se ainda a ocorrência de uma outra guerra na Europa e uma possível ocupação russa, principalmente depois da ocupação comunista da antiga Tchecoslováquia e do bloqueio de Berlim em 1948 (dando origem ao extinto muro de Berlim). Não havia perspectivas para as novas gerações, inclusive face ao reduzido tamanho do território Holandês que, comparativamente, é 250 vezes menor do que o território brasileiro.

Brasil era o único país que aceitava imigração em grupos O Brasil foi escolhido porque era o único país que aceitava a imigração em grupos, tinha identificação religiosa com os holandeses (catolicismo) e terras disponíveis para aquisição. Assim, os holandeses vieram apoiados pela Liga de Agricultores Católicos, entidade que se encarregou de organizar e patrocinar parte do projeto de imigração. Diferentemente de outros grupos migratórios, os holandeses, desde o início, tinham em mente fazer do Brasil sua nova pátria.

Holandeses criaram Cooperativa Agropecuária A Comissão de Representantes da Liga de Agricultores Católicos, cuja missão era adquirir terras e fundar uma Cooperativa de Produtores Rurais, chegou em 1947 e adquiriu uma gleba de terra na região de Mogi Mirim de 5 mil hectares, na antiga Fazenda Ribeirão, que pertencia a Cia. Armour do Brasil S/A (Frigorífico Armour).

A idéia inicial era criar gado. Em maio de 1948, chegaram os dois pioneiros com os primeiros animais e equipamentos para a colonização da nova terra. Um mês depois eles já haviam criado a Fundação da Cooperativa . Em novembro, vieram três outros imigrantes com a missão de construir casas de alvenaria para abrigar as famílias. As réplicas das casas de pau-a-pique desses construtores e as de alvenaria podem ser vistas ao lado do Museu da Holambra.

Em janeiro de 1949 chegaram as primeiras famílias para tornar aquelas terras produtoras de trigo, arroz, milho e adequá-las à pastagem do gado de leite. Mas, para que o sonho se realizasse, os holandeses tiveram que enfrentar alguns pesadelos: o gado holandês, de linhagem pura, aproximadamente 800 cabeças, foi totalmente dizimado pelas doenças tropicais e febre aftosa; o idioma transformou-se em uma grande barreira para os negócios e as terras adquiridas estavam exaustas pelo cultivo de outras culturas, como o café, erradicadas depois da grande crise de 1929. O solo, que não estava exaurido, apresentava baixa concentração de componentes minerais, ocasionando, assim, uma baixa produtividade das lavouras. Localmente a fazenda adquirida pelos holandeses era conhecida como o “Deserto de Mogi”.
As dificuldades eram tantas que foi colocada no portão de entrada da Holambra uma placa com os dizeres: “Quem passa neste portão deixa a esperança para trás”.

• Crianças transformaram-se em intérpretes para os negócios

A grande diferença das línguas fez com que comunicação entre brasileiros e holandeses fosse feita através da mímica. Os nomes holandeses eram difíceis de serem pronunciados e, por isso, muitos foram abrasileirados: como o sr. Johannes W.H. Eltink, atual presidente do Museu de Holambra, que passou a ser chamado, simplesmente, de João Como as crianças tinham mais facilidade em aprender, pois estudavam nas escolas da região e foram alfabetizadas também em português, elas eram levadas por seus pais para servirem de intérpretes e intermediar os negócios que nem sempre saiam como o que eles imaginavam ter combinado.

Para solucionar o problema das terras áridas, os imigrantes holandeses enviaram um representante à Holanda, para buscar novos recursos e reiniciar os trabalhos na lavoura, pediram um refinanciamento das dívidas contraídas com o Crédito Rural ao Governo Brasileiro e dividiram a terra em lotes de 15 a 20 hectares, onde cada um seria responsável pela produção do seu pedaço de chão, ficando a Cooperativa Holambra responsável pela comercialização dos produtos colhidos.

Os holandeses tiveram a ousadia, para a época, de importar calcário dos EUA para correção do solo. Assistidos por técnicos agrícolas da Casa da Lavoura aprenderam a lidar com a terra e a obter dela grande produtividade. A divisão da terra em pequenos lotes traduziu-se em aumento de produtividade, pois, ao agricultor, só era destinado o papel de plantar e colher, e cabia à Cooperativa a responsabilidade da comercialização. Foi uma “Reforma Agrária” realizada com amplo sucesso.

• Cultivo de flores começou no final da década de 50

O cultivo de flores teve início em 1957 com a produção de gladíolos (palma de Santa Rita). Mas foi entre 1958 e 1965 que a cultura se expandiu. Em 1972, criou-se o Departamento de Floricultura, dentro da Cooperativa, para a venda de grande variedade de flores e plantas ornamentais. A comercialização é feita por meio de um sistema de leilão diário, televendas e intermediação e Internet, por empresas diversas.

• Emancipação política

Em março de 1982, um grupo de moradores, mais tarde denominado de Comissão Pró-Emancipação de Holambra, sentindo as dificuldades que a Comunidade Holambra passava por pertencer a 4 municípios (Jaguariúna, Artur Nogueira, Santo Antônio de Posse e Cosmópolis), iniciou um processo político e administrativo com o intuito de conseguir a emancipação da Fazenda Ribeirão, hoje município de Holambra.
O objetivo desse grupo era de conservar, na própria comunidade, os impostos gerados por suas atividades produtivas e poder realizar as obras de saneamento, asfalto e melhoria das condições de vida de seus moradores, atendendo de maneira prioritária os interesses da comunidade.

Em 27 de outubro de 1991, no plebiscito pela autonomia de Holambra, 98% dos votantes disseram “sim” à emancipação. Em outubro de 1992 aconteceu a primeira eleição para escolha do prefeito, vice e dos nove vereadores. O espírito comunitário prevaleceu até para a montagem da nova estrutura administrativa do município. A comunidade colaborou cedendo móveis, máquinas e outros materiais; ajudando os órgãos públicos a iniciar suas atividades.

Em abril de 1998, Holambra recebeu o título de Estância Turística. Hoje, com uma população estimada em 10 mil habitantes, Holambra firma-se no cenário nacional e internacional como ‘Cidade das Flores’, tendo índice de criminalidade quase zero, taxa de mortalidade infantil em 5,99 mortes a cada mil nascimentos, uma das mais baixas do País. Holambra também está apontada como 24ª colocada em uma pesquisa sobre qualidade de vida realizada em todo os 645 municípios do estado de São Paulo e ocupa o primeiro lugar na região de Campinas.

Na área da educação a cidade se orgulha do Centro de Apoio Educacional Girassol (CAE- Girassol), que acolhe crianças de 7 (sete) à 14 (quatorze) anos no período em que elas não estão estudando, proporcionando-lhes reforço pedagógico, aulas de música, informática, horticultura e outras atividades de lazer e aprendizado. Com isso, a Holambra investe na infância e adolescência, evitando, preventivamente, que as crianças fiquem na rua e sem atividades que lhes proporcionem melhor desenvolvimento humano, social e cultural.


• As danças típicas

O Grupo de dança de Holambra é o único, no mundo, a reunir coreografias de distintas regiões da Holanda. As coreografias chegam a Holambra por meio de um trabalho de intensa pesquisa. Além de visitar constantemente diferentes regiões holandesas, o coordenador dos grupos, Piet, mantém permanente contato com uma Fundação daquele país da qual adquire livros didáticos, catálogos, vídeos e discos. Os 17 grupos de dança de Holambra, que somam 410 dançarinos, recebem nomes de flores. As coreografias aprendidas em cada ano não podem ser repetidas nos anos seguintes, até que os dançarinos cheguem ao status do grupo Cactus (o grupo mais antigo formado em Holambra). As aulas são gratuitas. Ao escolher o nome de uma flor para o grupo, seus integrantes são orientados a pesquisarem sobre a sua história, origem e particularidades, pois a planta os representará enquanto dançarinos.

O repertório escolhido pela equipe de coordenadores do grupo da dança liderada por Piet, o Mestre de Cerimônia da Expoflora, tem por objetivo preservar as raízes culturais holandesas e mostrar coreografias que datam desde 1600 até a atualidade, inspiradas na natureza (dança da chuva, do pica-pau e a polca no gelo, que lembra a patinação), nas profissões e ofícios (sapateiro, lavadeiras, marinheiro, do ato de bombear água, da preparação da cerveja), nas colheitas (carregador de feijão, cevada madura) ou mesmo em histórias que contam a origem e tradições do povo holandês, representadas por meio de polcas, valsas, marchas, mazurcas e o schots (que virou xote). Os integrantes ensaiam semanalmente durante sete meses -de fevereiro a agosto. A maior parte dos dançarinos é morador de Holambra, principalmente descendentes dos holandeses que fundaram a antiga colônia.

• Museu Histórico Cultural de Holambra

Toda a história da imigração holandesa para o Brasil está relatada no Museu Histórico da cidade. Há em torno de duas mil fotos, réplicas de duas casas totalmente mobiliadas que dão uma idéia de como era a vida na época. Também há vários equipamentos agrícolas e objetos usados pelos pioneiros. Localizado ao lado do Restaurante do Clube Fazenda Ribeirão, é uma das atrações da Expoflora.
Data: 03 a 27 de Setembro de 2009

Local: Holambra - SP - Brasil

Informações Adicionais:

Telefone - (19) 3817-2228

Email - Formulário de Contato

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